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Liturgia do dia: "A Missão e a Confiança em Deus" | Santos André de Soveral e Ambrósio Francisco Ferro | 26ª Semana do Tempo Comum 🔴

A mensagem central das leituras de hoje, 3 de outubro de 2024,  é a missão e a confiança em Deus. Jó nos mostra que, mesmo em meio ao sofrimento, devemos manter nossa esperança e fé na justiça divina. O salmo nos lembra que Deus é nossa luz e salvação, e que podemos confiar plenamente Nele. E Jesus nos ensina que a missão deve ser realizada com simplicidade e confiança na providência de Deus, mesmo diante da rejeição. Que possamos viver esses ensinamentos em nosso dia a dia, confiando em Deus em todas as circunstâncias e cumprindo nossa missão com fé e simplicidade.


Primeira Leitura (Jó 19:21-27): Na leitura do livro de Jó, observamos seu clamor por compaixão durante o sofrimento. Ele manifesta uma esperança intensa na redenção e justiça divinas, reafirmando sua crença de que verá Deus pessoalmente, mesmo após sua morte. Essa passagem destaca a importância da perseverança na fé e da confiança na justiça de Deus, mesmo diante de adversidades extremas.

Primeira Leitura: Leitura do Livro de Jó 19,21-27

Eu sei que o meu redentor está vivo

Disse Jó: 21. "Piedade, piedade de mim, meus amigos, pois a mão de Deus me feriu! 22. Por que me perseguis como Deus, e não vos cansais de me torturar? 23. Gostaria que minhas palavras fossem escritas e gravadas numa inscrição 24. com ponteiro de ferro e com chumbo, cravadas na rocha para sempre! 25. Eu sei que o meu redentor está vivo e que, por último, se levantará sobre o pó; 26. e depois que tiverem destruído esta minha pele, na minha carne, verei a Deus. 27. Eu mesmo o verei, meus olhos o contemplarão, e não os olhos de outros. Dentro de mim consomem-se os meus rins".

  • Palavra do Senhor
  • Graças a Deus

Salmo Responsorial (Salmo 26): O Salmo 26 é um hino de fé e confiança em Deus. O autor proclama que o Senhor é sua luz e sua salvação, e por isso não teme. Revela o anseio intenso de viver na casa do Senhor para admirar sua formosura. Este salmo nos encoraja a depositar nossa confiança em Deus e a ansiar por Sua presença constante em nossa existência.

Salmo Responsorial - Sl 26(27),7-8a.8b-9abc.13-14 (R. 13)

R. 13. Sei que a bondade do Senhor eu hei de ver, na terra dos viventes.

7. Ó Senhor, ouvi a voz do meu apelo, atendei por compaixão! 8a. Meu coração fala convosco confiante. e os meus olhos vos procuram.

R. 13. Sei que a bondade do Senhor eu hei de ver, na terra dos viventes.

b. Senhor é vossa face que eu procuro; Não me escondais a vossa face! 9a. Não afasteis em vossa ira o vosso servo, sois vós o meu auxílio! b. Não me esqueçais nem me deixeis abandonado, c. meu Deus e Salvador!

R. 13. Sei que a bondade do Senhor eu hei de ver, na terra dos viventes.

13. Sei que a bondade do Senhor eu hei de ver na terra dos viventes. 14. Espera no Senhor e tem coragem, espera no Senhor!

R. 13. Sei que a bondade do Senhor eu hei de ver, na terra dos viventes.


Evangelho (Lucas 10:1-12): No Evangelho, Jesus manda setenta e dois discípulos em missão, orientando-os a curar os enfermos e proclamar a proximidade do Reino de Deus. Ele também os alerta sobre a possibilidade de rejeição, mas os motiva a prosseguir com fé. Jesus destaca que a missão deve ser cumprida com humildade, dependência de Deus e confiança na Sua providência.

Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas 10,1-12

A vossa paz repousará sobre ele

Naquele tempo, 1. o Senhor escolheu outros setenta e dois discípulos e os enviou dois a dois, na sua frente, a toda cidade e lugar aonde ele próprio devia ir. 2. E dizia-lhes: "A messe é grande, mas os trabalhadores são poucos. Por isso, pedi ao dono da messe que mande trabalhadores para a colheita. 3. Eis que vos envio como cordeiros para o meio de lobos. 4. Não leveis bolsa, nem sacola, nem sandálias, e não cumprimenteis ninguém pelo caminho! 5. Em qualquer casa em que entrardes, dizei primeiro: 'A paz esteja nesta casa!' 6. Se ali morar um amigo da paz, a vossa paz repousará sobre ele; se não, ela voltará para vós. 7. Permanecei naquela mesma casa, comei e bebei do que tiverem, porque o trabalhador merece o seu salário. Não passeis de casa em casa. 8. Quando entrardes numa cidade e fordes bem recebidos, comei do que vos servirem, 9. curai os doentes que nela houver e dizei ao povo: 'O Reino de Deus está próximo de vós.' 10. Mas, quando entrardes numa cidade e não fordes bem recebidos, saindo pelas ruas, dizei: 11. 'Até a poeira de vossa cidade, que se apegou aos nossos pés, sacudimos contra vós. No entanto, sabei que o Reino de Deus está próximo!' 12. Eu vos digo que, naquele dia, Sodoma será tratada com menos rigor do que essa cidade".

  • Palavra da Salvação
  • Glória a Vós Senhor

Cor da Liturgia: Vermelho

Na liturgia católica, a cor vermelha possui um simbolismo rico e profundo, sendo empregada em momentos litúrgicos de grande importância. Representa o sangue e o fogo da caridade, marcando ocasiões como o Domingo de Ramos, as celebrações da Paixão do Senhor, a Sexta-Feira Santa, o Domingo de Pentecostes, as festas dos Apóstolos e Evangelistas, e as celebrações dos Santos Mártires. Este uso reflete a reverência e o significado atribuído ao sacrifício e ao amor divino, elementos centrais na fé católica.


Santos André de Soveral e Ambrósio Francisco Ferro, presbíteros, Mateus Moreira e companheiros, mártires

Os padres André de Soveral e Ambrósio Francisco Ferro, juntamente com o leigo Mateus Moreira e outros 27 companheiros, são reverenciados como os protomártires do Brasil. Em 1645, durante a invasão holandesa no Rio Grande do Norte, eles foram brutalmente assassinados devido ao ódio contra sua fé católica. Esses mártires são um símbolo de resistência e fé inabalável, e sua memória é celebrada liturgicamente no dia 3 de outubro.

Os mártires brasileiros Padre André de Soveral e Padre Ambrósio Francisco Ferro, assassinados durante a celebração da Santa Missa e em um massacre subsequente, respectivamente, foram elevados à honra dos altares pela Igreja Católica. Sua beatificação ocorreu em 5 de março de 2000, pelas mãos do Papa João Paulo II, e a canonização foi proclamada pelo Papa Francisco em 15 de outubro de 2017. Esses eventos marcaram a Igreja no Brasil e no mundo, reconhecendo o supremo testemunho de fé dado por esses sacerdotes no século XVII.


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