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Liturgia do dia: "Quando orardes, não useis muitas palavras, como fazem os pagãos" | 11ª Sem. Tempo Comum 🟢

Primeira Leitura: Leitura do Livro do Eclesiástico 48,1-15 (gr. 1-14)

Esta leitura oferece uma narrativa detalhada sobre o profeta Elias. Esta seção descreve suas ações e seu caráter ardente, comparando-o a um fogo que consome e uma tocha que ilumina. Elias é retratado como um homem de Deus que, com zelo divino, realizou milagres, desafiou reis e anunciou a palavra do Senhor com poder e autoridade. A passagem ressalta sua importância e o impacto duradouro de seu ministério no povo de Israel.

Essa leitura destaca a figura poderosa e impactante do profeta Elias, cujas ações e palavras tiveram grande influência. O livro de Eclesiástico é uma fonte abundante de ensinamentos práticos e sabedoria. Esta passagem em particular destaca a importância da obediência e do respeito ao Senhor.

Elias foi envolvido no turbilhão, e Eliseu ficou repleto do seu espírito

1. O profeta Elias surgiu como um fogo, e sua palavra queimava como uma tocha.

2. Fez vir a fome sobre eles e, no seu zelo, reduziu-os a pouca gente.

3. Pela palavra do Senhor fechou o céu e de lá fez cair fogo por três vezes.

4. Ó Elias, como te tornaste glorioso por teus prodígios! Quem poderia gloriar-se de ser semelhante a ti?

5. Tu, que levantaste um homem da morte e dos abismos, pela palavra do Senhor; 6. tu, que precipitaste reis na ruína e fizeste cair do leito homens ilustres; 7. tu, que ouvistes censuras no Sinai e decretos de vingança no Horeb.

8. Tu ungiste reis, para tirar vingança, e profetas, para te sucederem; 9. tu foste arrebatado num turbilhão de fogo, um carro de cavalos também de fogo, 10. tu, nas ameaças para os tempos futuros, foste designado para acalmar a ira do Senhor antes do furor, para reconduzir o coração do pai ao filho, e restabelecer as tribos de Jacó.

11. Felizes os que te viram, e os que adormeceram na tua amizade!

12. Nós também, com certeza, viveremos; mas, após a morte, não será tal o nosso nome.

13. Apenas Elias foi envolvido no turbilhão, Eliseu ficou repleto do seu espírito. Durante a vida não temeu príncipe algum, e ninguém o superou em poder.

14. Nada havia acima de suas forças, e, até já morto, seu corpo profetizou.

15. Durante a vida realizou prodígios e, mesmo na morte, suas obras foram maravilhosas.

  • Palavra do Senhor
  • Graças a Deus

Salmo Responsorial - Sl 96(97),1-2.3-4.5-6.7 (R. 12a)

R: Ó justos, alegrai-vos no Senhor!

— Deus é Rei! Exulte a terra de alegria, e as ilhas numerosas rejubilem! Treva e nuvem o rodeiam no seu trono, que se apoia na justiça e no direito.

R: Ó justos, alegrai-vos no Senhor!

— Vai um fogo caminhando à sua frente e devora ao redor seus inimigos. Seus relâmpagos clareiam toda a terra; toda a terra ao contemplá-los estremece.

R: Ó justos, alegrai-vos no Senhor!

— As montanhas se derretem como cera ante a face do Senhor de toda a terra; e assim proclama o céu sua justiça, todos os povos podem ver a sua glória.

R: Ó justos, alegrai-vos no Senhor!

— "Os que adoram as estátuas se envergonhem e os que põem a sua glória nos seus ídolos; aos pés de Deus vêm se prostrar todos os deuses!"

R: Ó justos, alegrai-vos no Senhor!


Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 6,7-15

Este trecho do Evangelho de Mateus, especificamente no capítulo 6, versículos de 7 a 15, apresenta um dos ensinamentos mais conhecidos do cristianismo: a oração do Pai-Nosso. Esta prece, ensinada por Jesus aos seus discípulos, é uma forma de comunicação íntima com o divino, expressando louvor, súplica e a busca pela graça divina. A simplicidade e profundidade dessa oração refletem a essência dos ensinamentos de Jesus, enfatizando a confiança na providência divina e o perdão como pilares para a construção de uma comunidade de fé unida e fraterna. Através do Pai-Nosso, os fiéis são convidados a se alinharem com a vontade de Deus, pedindo não apenas pelas necessidades terrenas, mas também pela força para resistir às tentações e pela libertação do mal, reconhecendo assim a soberania e a bondade do Pai celestial.

  1. Simplicidade na oração: Jesus instrui seus seguidores a não usarem muitas palavras ao orar, diferenciando-se dos pagãos que acreditavam que a quantidade de palavras garantiria serem ouvidos.
  2. Oração do Pai-Nosso: Jesus apresenta o modelo da oração do Pai-Nosso, que começa com “Pai nosso que estás nos céus”. Essa oração é uma síntese do Reino de Deus e expressa nossa relação filial com o Pai.
  3. Petições essenciais:
    • Venha o teu Reino”: Expressa o desejo de que o Reino de Deus se estabeleça na terra.
    • Seja feita a tua vontade”: Submete nossa vontade à vontade divina.
    • O pão nosso de cada dia dá-nos hoje”: Pedimos o sustento diário.
    • Perdoa as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido”: Reconhecemos nossa necessidade de perdão e a importância de perdoar os outros.
    • Não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do mal”: Suplicamos proteção contra o mal e a tentação.
  4. Reciprocidade do perdão: Jesus enfatiza que, se perdoarmos os outros, também seremos perdoados por Deus. O perdão é uma via de mão dupla.

A oração do Pai-Nosso é considerada uma das mais significativas para muitos fiéis. Ela estabelece uma conexão íntima com o divino, enfatizando a necessidade do perdão e a aspiração ao Reino de Deus. Essa prece não apenas reflete uma entrega espiritual, mas também um guia moral, lembrando aos crentes sobre os valores fundamentais da compaixão e da convivência harmoniosa.

Vós deveis rezar assim

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 7. "Quando orardes, não useis muitas palavras, como fazem os pagãos. Eles pensam que serão ouvidos por força das muitas palavras. 8. Não sejais como eles, pois vosso Pai sabe do que precisais, muito antes que vós o peçais. 9. Vós deveis rezar assim: Pai nosso que estás nos céus, santificado seja o teu nome; 10. venha o teu Reino; seja feita a tua vontade, assim na terra como nos céus. 11. O pão nosso de cada dia dá-nos hoje. 12. Perdoa as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido. 13. E não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do mal.

14. De fato, se vós perdoardes aos homens as faltas que eles cometeram, vosso Pai que está nos céus também vos perdoará. 15. Mas, se vós não perdoardes aos homens, vosso Pai também não perdoará as faltas que vós cometestes".

  • Palavra da Salvação
  • Glória a Vós Senhor

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Tudo está registrado na Bíblia Sagrada

A Bíblia Sagrada é um livro de imensa importância e reverência, considerado a palavra de Deus revelada à humanidade. Ela é composta por uma coleção de textos que foram escritos ao longo de séculos, abrangendo uma vasta gama de ensinamentos, histórias e profecias. A Bíblia é única, não apenas pelo seu conteúdo, mas também pela maneira como foi inspirada e compilada. Cada livro que compõe a Bíblia carrega a marca da inspiração divina, o que significa que, embora tenha sido escrita por homens, acredita-se que todos os textos foram guiados pelo Espírito Santo. Isso confere à Bíblia uma autoridade espiritual inigualável e a torna uma fonte inestimável de sabedoria e orientação para milhões de pessoas ao redor do mundo.

A Bíblia é dividida em duas grandes seções: o Antigo Testamento, que conta a história do povo de Israel e inclui leis, poesias, profecias e narrativas históricas; e o Novo Testamento, que documenta a vida de Jesus Cristo, os ensinamentos dos apóstolos e as primeiras comunidades cristãs. Juntos, esses testamentos formam um relato contínuo da relação entre Deus e a humanidade, desde a criação do mundo até a promessa de um futuro eterno.

Os livros da Bíblia foram escritos em diferentes épocas, idiomas e contextos culturais, mas todos compartilham uma mensagem central de amor, redenção e esperança. A Bíblia não é apenas um registro histórico; ela é vista como um guia vivo, capaz de falar às necessidades e aos corações das pessoas em todas as gerações. Seu impacto na cultura, na arte, na ética e na lei é profundo e duradouro, influenciando profundamente a civilização ocidental e outras culturas ao redor do mundo.

Para aqueles que buscam compreender a Bíblia, é essencial abordá-la com respeito e disposição para aprender. Estudar a Bíblia pode ser uma jornada transformadora, oferecendo insights sobre a natureza humana, a moralidade e o propósito da vida. Ela convida os leitores a explorarem suas páginas, a refletirem sobre suas verdades e a aplicarem seus ensinamentos em suas vidas diárias. A Bíblia continua a ser uma fonte de inspiração e conforto para muitos, um testemunho da fé e da perseverança humana ao longo dos tempos.


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