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Liturgia diária: 28 de junho de 2023 / 12ª Semana do Tempo Comum / Memória Santo Irineu

Primeira Leitura: Leitura do Livro do Gênesis 15,1-12.17-18

Nessa passagem, Deus garante a Abraão que ele terá um filho de sua própria carne e que sua descendência será tão numerosa quanto as estrelas do céu. Deus também promete dar a Abraão e seus descendentes a posse da terra de Canaã, desde o rio do Egito até o grande rio Eufrates.

Liturgia Diária

Essa leitura é importante porque mostra a fé de Abraão em Deus e a fidelidade de Deus em cumprir suas promessas. Também revela que a salvação de Deus é para todas as nações, pois Abraão é considerado o pai dos crentes (Romanos 4:11). Além disso, essa leitura antecipa a aliança de Deus com o povo de Israel no Sinai e com toda a humanidade em Cristo.

Segundo alguns comentários bíblicos1, o significado da leitura pode ser resumido nos seguintes pontos:

  • Deus é o protetor e o provedor de Abraão, que confia nele apesar das circunstâncias desfavoráveis.
  • Deus faz uma aliança unilateral e incondicional com Abraão, baseada na sua graça e não nas obras humanas.
  • Deus confirma sua aliança com um ritual simbólico, no qual ele passa entre os animais divididos, assumindo a responsabilidade pelo seu cumprimento.
  • Deus revela a Abraão o futuro de seus descendentes, tanto as bênçãos quanto as provações que enfrentarão.
  • Deus estabelece uma relação especial com Abraão e seus descendentes, que serão seu povo e ele será seu Deus.

Naqueles dias,

1. o Senhor falou a Abrão, dizendo: “Não temas, Abrão! Eu sou o teu protetor e tua recompensa será muito grande”.

2. Abrão respondeu: “Senhor Deus, que me darás? Eu me vou desta vida sem filhos e o herdeiro de minha casa será Eliezer de Damasco”.

. E acrescentou: “Como não me deste descendência, um servo nascido em minha casa será meu herdeiro”.

4. Então o Senhor falou-lhe nestes termos: “O teu herdeiro não será esse, mas um dos teus descendentes é que será o herdeiro”.

5. E, conduzindo-o para fora, disse-lhe: “Olha para o céu e conta as estrelas, se fores capaz!” E acrescentou: “Assim será a tua descendência”.

6. Abrão teve fé no Senhor, que considerou isso como justiça.

7. E lhe disse: “Eu sou o Senhor que te fez sair de Ur dos Caldeus, para te dar em possessão esta terra”.

8. Abrão lhe perguntou: “Senhor Deus, como poderei saber que vou possuí-la?”

9. E o Senhor lhe disse: “Traze-me uma novilha de três anos, uma cabra de três anos, um carneiro de três anos, além de uma rola e de uma pombinha”.

10. Abrão trouxe tudo e dividiu os animais pelo meio, mas não as aves, colocando as respectivas partes uma diante da outra. 11. Aves de rapina se precipitaram sobre os cadáveres, mas Abrão as enxotou.

12. Quando o sol já se ia pondo, caiu um sono profundo sobre Abrão e ele foi tomado de grande e misterioso terror.

17. Quando o sol se pôs e escureceu, apareceu um braseiro fumegante e uma tocha de fogo, que passaram por entre os animais divididos.

18. Naquele dia, o Senhor fez aliança com Abrão, dizendo: “Aos teus descendentes darei esta terra, desde o rio do Egito até o grande rio, o Eufrates”.

  • Palavra do Senhor
  • Graças a Deus

Salmo responsorial - Sl 104(105),1-2.3-4.6-7.8-9 (R. 8a)

R: O Senhor se lembra sempre da Aliança.
— Dai graças ao Senhor, gritai seu nome, anunciai entre as nações seus grandes feitos! Cantai, entoai salmos para ele, publicai todas as suas maravilhas!

R: O Senhor se lembra sempre da Aliança.
— Gloriai-vos em seu nome que é santo, exulte o coração que busca a Deus! Procurai o Senhor Deus e seu poder, buscai constantemente a sua face!

R: O Senhor se lembra sempre da Aliança.
— Descendentes de Abraão, seu servidor, e filhos de Jacó, seu escolhido, ele mesmo, o Senhor, é nosso Deus, vigoram suas leis em toda a terra.

R: O Senhor se lembra sempre da Aliança.
— Ele sempre se recorda da Aliança, promulgada a incontáveis gerações; da Aliança que ele fez com Abraão, e do seu santo juramento a Isaac.

R: O Senhor se lembra sempre da Aliança.


Aclamação ao Evangelho - Jo 15,4a.5b

— Aleluia, Aleluia, Aleluia.

— Ficai em mim e eu em vós ficarei, diz Jesus; quem em mim permanece, há de dar muito fruto.


Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 7,15-20

Neste evangelho, Jesus alerta seus discípulos sobre os falsos profetas. Ele ensina que eles podem ser reconhecidos pelos seus frutos, ou seja, pelas suas obras e pelo seu caráter.

Jesus diz para seus seguidores ter cuidado com aqueles que se apresentam como enviados de Deus, mas que na verdade são lobos vorazes que querem enganar e devorar o rebanho. Jesus usa a metáfora da árvore e dos frutos para ilustrar que uma pessoa não pode produzir algo que não condiz com a sua natureza. Uma árvore boa dá bons frutos e uma árvore má dá maus frutos. Assim, os falsos profetas podem ser identificados pelos seus atos e pelo seu modo de vida.

Segundo alguns comentários bíblicos1, o significado do Evangelho pode ser resumido nos seguintes pontos:

  • Jesus adverte contra os falsos profetas que se disfarçam de ovelhas, mas que são inimigos do reino de Deus e dos seus valores.
  • Jesus ensina que os falsos profetas não podem ser julgados pela aparência ou pelas palavras, mas sim pelos seus frutos, que revelam a sua verdadeira essência.
  • Jesus afirma que os falsos profetas serão condenados por Deus e lançados ao fogo, pois não produzem nada de bom para a glória de Deus e para o bem do seu povo.

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos:

15. “Cuidado com os falsos profetas: Eles vêm até vós vestidos com peles de ovelha, mas por dentro são lobos ferozes.

16. Vós os conhecereis pelos seus frutos. Por acaso se colhem uvas de espinheiros ou figos de urtigas?

17. Assim, toda árvore boa produz frutos bons, e toda árvore má, produz frutos maus.

8. Uma árvore boa não pode dar frutos maus, nem uma árvore má pode produzir frutos bons.

19. Toda árvore que não dá bons frutos é cortada e jogada no fogo.

20. Portanto, pelos seus frutos vós os conhecereis”.

  • Palavra da Salvação
  • Glória a Vós Senhor

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