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Bispos do RS Convocam Apoio às Vítimas das Enchentes

Os bispos do Rio Grande do Sul, representando o Regional Sul 3 da CNBB, emitiram um apelo à solidariedade em resposta às devastadoras chuvas torrenciais que têm assolado a região, causando impactos severos na vida de milhares de pessoas. “A crise climática tem causado grande instabilidade e insegurança em todo o nosso Estado. O momento é mais crítico do que no ano passado. Muitos estão cansados por suportarem pela terceira vez a força das águas. Precisamos reconstruir muito e, sobretudo, a esperança”, expressaram em mensagem.

Bispos do RS Convocam Apoio às Vítimas das Enchentes

As enchentes já resultaram na morte de mais de 30 pessoas, com pelo menos 60 desaparecidas, segundo informações divulgadas pelo governador Eduardo Leite. As operações de resgate enfrentam dificuldades devido às condições climáticas adversas, aumentando a urgência de apoio às vítimas.

“Os temporais que atingem o Rio Grande do Sul têm causado grande provação para a nossa população. Constatam-se mortes, desabrigados, ilhados, pontes caídas, estradas bloqueadas, destruição de casas e de construções. Parte da população está sem energia elétrica e com o abastecimento de água comprometido”, lamentou o Regional Sul 3 da CNBB.

A mensagem dos bispos também ressalta os sinais de fé e solidariedade já observados, incluindo o empenho de instituições governamentais e militares, bem como o envolvimento das comunidades eclesiais. “É como orienta o Papa Francisco: fizemos das nossas comunidades Hospitais de Campanha que socorrem imediatamente quem precisa”.

Em um esforço conjunto, estão sendo realizadas doações em todo o estado, com uma campanha organizada pelo Regional Sul 3 para apoiar os municípios afetados. “A nossa fé em Cristo impele-nos para continuarmos criando laços de amizade social, pois podemos estar ilhados, mas não isolados. Contamos com a oração de todos, precisamos!”, concluem os bispos.

Com 154 dos 496 municípios do estado enfrentando problemas devido às chuvas, que afetaram pelo menos 71,3 mil pessoas, a situação é de calamidade pública. Cerca de 14,8 mil pessoas estão desalojadas, com muitas delas abrigadas em locais seguros.

Fonte: Agência Ecclesia


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