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Liturgia do dia: "Ele vende todos os seus bens e compra aquele campo" (Mt. c13-v44) | Santo Inácio de Loyola, presbítero | 17ª Sem. Tem. Comum ⚪

O décimo quinto capítulo do Livro de Jeremias nos apresenta um texto rico em reflexões profundas e questões existenciais marcantes. A narrativa descreve um período decisivo na trajetória do profeta Jeremias, que se vê imerso em uma intensa crise pessoal e espiritual. Este capítulo é um convite para adentrarmos no universo de Jeremias, acompanhando suas lutas internas e sua busca por respostas diante dos desafios impostos pela sua missão divina.

Vamos explorar os principais pontos desse capítulo:

  1. A Resposta de Deus à Petição de Jeremias (Jr 15:1-9):
    • Deus rejeita Jerusalém e afirma que nem mesmo Moisés e Samuel poderiam mudar Sua decisão.
    • Jeremias questiona sua própria segurança e a situação de Judá.
  2. Jeremias, o Profeta em Aflição (Jr 15:10-14):
    • Jeremias expressa sua angústia e sofrimento diante das dificuldades.
    • Ele se sente solitário e questiona a eternidade de sua dor.
  3. O Lamento e a Petição de Jeremias (Jr 15:15-18):
    • Jeremias apela a Deus, buscando compreensão e alívio.
    • Deus responde, mostrando que Jeremias deve permanecer fiel.
  4. A Promessa de Deus e a Admoestação a Jeremias (Jr 15:19-21):
    • Deus promete proteção e fortalecimento a Jeremias.
    • Jeremias é exortado a permanecer fiel, mesmo diante das adversidades.

Ademais, no versículo 16, Jeremias afirma que as palavras de Deus lhe são um deleite e uma alegria para o coração. Ele se vangloria de não se associar aos escarnecedores e procura compreender o motivo de seu sofrimento incessante. Este trecho nos encoraja a meditar sobre nossa relação pessoal com Deus e a persistir na fé, mesmo diante dos desafios da vida.

Primeira Leitura: Leitura do Livro do Profeta Jeremias 15,10.16-21

Por que se tornou eterna minha dor? Se te converteres, converterei teu coração, para te sustentares em minha presença

10. "Ai de mim, minha mãe, que me geraste um homem de controvérsia, um homem em discórdia com toda a gente! Não emprestei com usura nem ninguém me emprestou, e contudo todos me amaldiçoam. 16. Quando encontrei tuas palavras, alimentei-me, elas se tornaram para mim uma delícia e a alegria do coração, o modo como invocar teu nome sobre mim, Senhor Deus dos exércitos. 17. Não costumo frequentar a roda dos folgazões e gabo-me disso; fiquei a sós, sob o influxo de tua presença e cheio de indignação. 18. Por que se tornou eterna minha dor, por que não sara minha chaga maligna? Para mim te tornaste como miragem de um regato, como visão d'águas ilusórias". 19. Ainda assim, isto diz-me o Senhor: "Se te converteres, converterei teu coração, para te sustentares em minha presença; se souberes separar o precioso do vil, falarás por minha boca; os outros voltarão para ti, e tu não voltarás para eles. 20. Em favor deste povo, farei de ti uma muralha de bronze fortificada; combaterão contra ti, mas não prevalecerão, porque eu estou contigo para te salvar e te defender, diz o Senhor. 21. Eu te libertarei das mãos dos perversos e te salvarei dos prepotentes".

  • Palavra do Senhor
  • Graças a Deus

Salmo Responsorial - Sl 58(59),2-3.4-5a.10-11.17.18 (R. 17d)

R: Sois meu refúgio no dia da aflição.

— Libertai-me do inimigo, ó meu Deus, e protegei-me contra os meus perseguidores! Libertai-me dos obreiros da maldade, defendei-me desses homens sanguinários!

R: Sois meu refúgio no dia da aflição.

— Eis que ficam espreitando a minha vida, poderosos armam tramas contra mim. Mas eu, Senhor, não cometi pecado ou crime.

R: Sois meu refúgio no dia da aflição.

— Minha força, é a vós que me dirijo, porque sois o meu refúgio e proteção, Deus clemente e compassivo, meu amor! Deus virá com seu amor ao meu encontro, e hei de ver meus inimigos humilhados.

R: Sois meu refúgio no dia da aflição.

— Eu, então, hei de cantar vosso poder, e de manhã celebrarei vossa bondade, porque fostes para mim o meu abrigo, o meu refúgio no dia da aflição.

R: Sois meu refúgio no dia da aflição.

— Minha força, cantarei vossos louvores, porque sois o meu refúgio e proteção, Deus clemente e compassivo, meu amor!

R: Sois meu refúgio no dia da aflição.


No trecho do Evangelho de Mateus 13,44-46, Jesus compartilha duas parábolas que destacam a inestimável valia do Reino dos Céus. Na primeira, o Reino é comparado a um tesouro oculto em um campo, que um homem descobre e, repleto de alegria, vende todos os seus pertences para adquirir aquele campo. Na segunda, é semelhante a um comerciante em busca de pérolas preciosas, que ao encontrar uma de grande valor, também vende tudo o que tem para possuí-la. Essas narrativas simbolizam a magnitude e a preciosidade do Reino dos Céus, sugerindo que vale a pena abandonar tudo para alcançá-lo.

  1. O Tesouro Escondido no Campo (Mt 13:44):
    • O Reino dos Céus é comparado a um tesouro escondido em um campo.
    • Um homem encontra esse tesouro e, cheio de alegria, decide escondê-lo novamente.
    • Ele vende tudo o que possui para comprar o campo e obter o tesouro.
  2. A Pérola de Grande Valor (Mt 13:45-46):
    • Jesus também compara o Reino dos Céus a um negociante que busca pérolas preciosas.
    • Quando encontra uma pérola de grande valor, ele vende tudo o que tem para adquiri-la.

Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 13,44-46

Ele vende todos os seus bens e compra aquele campo

Naquele tempo, disse Jesus à multidão: 44. "O Reino dos Céus é como um tesouro escondido no campo. Um homem o encontra e o mantém escondido. Cheio de alegria, ele vai, vende todos os seus bens e compra aquele campo. 45. O Reino dos Céus também é como um comprador que procura pérolas preciosas. 46. Quando encontra uma pérola de grande valor, ele vai, vende todos os seus bens e compra aquela pérola".

  • Palavra da Salvação
  • Glória a Vós Senhor

Essas parábolas nos ensinam que o Reino dos Céus é de valor inestimável. Assim como o homem vende tudo para obter o tesouro escondido e o negociante sacrifica tudo pela pérola, devemos estar dispostos a renunciar a tudo para fazer parte desse Reino divino. É um convite à entrega total e à priorização das coisas eternas sobre as temporais.


Cor Litúrgica: branco

Na liturgia, a cor branca representa a alegria cristã e a vida em Cristo. É utilizada em momentos especiais como a Solenidade do Natal, o Tempo do Natal, a Quinta-Feira Santa, a Vigília Pascal do Sábado Santo, nas festas do Senhor e nas celebrações dos santos. Durante o Tempo Pascal, a cor branca predomina, simbolizando a Ressurreição e evocando a imagem de Cristo transfigurado.


Santo do dia: Santo Inácio de Loyola


A liturgia da palavra, composta pela primeira leitura, o salmo responsorial e o evangelho, é um elemento central da fé cristã, encontrando-se todos registrados na Bíblia Sagrada. Esses textos são lidos e refletidos durante as celebrações, proporcionando aos fiéis uma oportunidade de meditar sobre as escrituras sagradas e aplicar seus ensinamentos na vida cotidiana. Se você tem em mãos o livro sagrado, dedique-se à sua leitura.


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