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Liturgia do dia: "Jesus passou a noite toda em oração" (Lc.6-12) | 23ª Semana do Tempo Comum 🟢

Em 1 Coríntios 6:1-11, o Apóstolo Paulo trata de conflitos legais entre os membros da comunidade cristã em Corinto. Ele repreende os cristãos por recorrerem a tribunais seculares ao invés de solucionarem suas divergências internamente. Paulo sustenta que os santificados (cristãos) julgarão o mundo e os anjos, e por isso, devem ser competentes para dirimir desavenças triviais entre eles.

Alguns pontos principais revelados nesta passagem:

  1. Crítica às Disputas Legais: Paulo condena os cristãos por levarem suas disputas a tribunais seculares, sugerindo que isso é uma vergonha para a comunidade cristã.
  2. Capacidade de Julgamento dos Santos: Ele enfatiza que os santos têm a capacidade de julgar questões menores, já que no futuro julgarão o mundo e os anjos.
  3. Chamado à Unidade e Justiça: Paulo exorta os cristãos a resolverem suas disputas de maneira justa e dentro da comunidade, promovendo a unidade e a justiça entre os irmãos.
  4. Transformação e Santificação: Ele lembra aos coríntios que, embora alguns deles tenham vivido em pecado no passado, foram lavados, santificados e justificados em nome do Senhor Jesus Cristo e pelo Espírito de Deus.

Essa passagem destaca a importância da unidade, justiça e resolução de conflitos dentro da comunidade cristã, refletindo os valores do evangelho.

Primeira Leitura: Leitura da Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios 6,1-11

Irmão contra irmão vai a juízo, e isso perante infiéis!

Irmãos, 1. quando um de vós tem uma questão com um outro, como se atreve a entrar na justiça perante os injustos, em vez de recorrer aos santos? 2. Será que ignorais que os santos julgarão o mundo? Ora, se o mundo está sujeito ao vosso julgamento, seríeis acaso indignos de deliberar e julgar sobre questões tão insignificantes? 3. Ignorais que julgaremos os anjos? Quanto mais, coisas desta vida! No entanto, se tendes dessas questões a resolver, recorreis a juízes que a igreja não pode recomendar. Digo isso, para confusão vossa! Será, então, que aí entre vós não se encontra ninguém sensato e prudente que possa ser juiz entre irmãos? 6. Ao invés disso, irmão contra irmão vai a juízo, e isso perante infiéis! 7. Aliás, já é uma grande falta haver processos entre vós. Por que não suportais, antes, a injustiça? Por que não tolerais, antes, ser prejudicado? Pelo contrário, vós é que cometeis injustiças e fraudes, e isso contra irmãos! 9. Porventura ignorais que pessoas injustas não terão parte no reino de Deus? Não vos iludais: nem imorais, nem idólatras, nem adúlteros, nem efeminados, nem pederastas, 10. nem ladrões, nem avarentos, nem beberrões, nem insolentes, nem salteadores terão parte no reino de Deus. 11. E vós, isto é, alguns de vós, éreis isso! Mas fostes lavados, fostes santificados, fostes justificados pelo nome do Senhor Jesus Cristo e pelo Espírito de nosso Deus.

  • Palavra do Senhor
  • Graças a Deus

Salmo Responsorial - Sl 149,1-2.3-4.5-6a.9b (R. 4a)

R. 4a. O Senhor ama seu povo de verdade.

1. Cantai ao Senhor Deus um canto novo, e o seu louvor na assembleia dos fiéis! 2. Alegre-se Israel em Quem o fez, e Sião se rejubile no seu Rei!

R. 4a. O Senhor ama seu povo de verdade.

3. Com danças glorifiquem o seu nome, toquem harpa e tambor em sua honra! 4. Porque, de fato, o Senhor ama seu povo e coroa com vitória os seus humildes.

R. 4a. O Senhor ama seu povo de verdade.

5. Exultem os fiéis por sua glória, e cantando se levantem de seus leitos, 6a. com louvores do Senhor em sua boca 9b. Eis a glória para todos os seus santos.

R. 4a. O Senhor ama seu povo de verdade.


O Evangelho de Lucas, em sua passagem 6,12-19, desvenda múltiplas facetas cruciais da existência e do ministério de Jesus. Neste trecho, observamos Jesus se retirando para a montanha a fim de orar, um ato que precede a escolha dos doze apóstolos. A narrativa destaca a importância da oração na tomada de decisões significativas, como a seleção de seus discípulos mais próximos, que desempenhariam papéis fundamentais na disseminação de suas mensagens e ensinamentos. Além disso, o texto revela a humanidade de Jesus, que busca a solidão e a comunhão com Deus antes de fazer escolhas que impactariam a história da humanidade. A descida da montanha e o encontro com a multidão, onde realiza curas e libertações, ilustra o poder e a compaixão de Jesus, reforçando seu papel como o Messias que traz esperança e salvação. Esta passagem é um convite à reflexão sobre a prática da oração como preparação para os momentos decisivos da vida e a confiança na orientação divina para guiar nossos caminhos.

  1. Oração e Escolha dos Apóstolos: Jesus se retira para uma montanha e passa a noite inteira em oração a Deus. Ao amanhecer, Ele chama seus discípulos e escolhe doze dentre eles, aos quais dá o nome de apóstolos. Esses doze são: Simão (Pedro), André, Tiago, João, Filipe, Bartolomeu, Mateus, Tomé, Tiago (filho de Alfeu), Simão (o Zelota), Judas (filho de Tiago) e Judas Iscariotes.
  2. Ministério de Cura e Ensino: Após escolher os apóstolos, Jesus desce com eles e encontra uma grande multidão de pessoas de várias regiões, incluindo a Judeia, Jerusalém, Tiro e Sidônia. As pessoas vêm para ouvir Jesus e serem curadas de suas doenças. Aqueles atormentados por espíritos maus também são curados. A passagem destaca que uma força saía de Jesus e curava a todos.

A narrativa destaca o papel central da oração no ministério de Jesus, ilustrando como a comunicação com o Pai era fundamental em sua vida. A seleção dos apóstolos é apresentada como um momento decisivo, estabelecendo-os como pilares da nascente igreja. Além disso, o texto ressalta as extraordinárias habilidades de Jesus em curar e ensinar, qualidades que o tornavam um farol de esperança e um portador da promessa de salvação para as grandes multidões que o seguiam.

Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas 6,12-19

Passou a noite toda em oração. Escolheu doze dentre os discípulos, aos quais deu o nome de apóstolos

Naqueles dias, Jesus foi à montanha para rezar. E passou a noite toda em oração a Deus. 13. Ao amanhecer, chamou seus discípulos e escolheu doze dentre eles, aos quais deu o nome de apóstolos: 14. Simão, a quem impôs o nome de Pedro, e seu irmão André; Tiago e João; Filipe e Bartolomeu; 15. Mateus e Tomé; Tiago, filho de Alfeu, e Simão, chamado Zelota; 16. Judas, filho de Tiago, e Judas Iscariotes, aquele que se tornou traidor. 17. Jesus desceu da montanha com eles e parou num lugar plano. Ali estavam muitos dos seus discípulos e grande multidão de gente de toda a Judéia e de Jerusalém, do litoral de Tiro e Sidônia. 18. Vieram para ouvir Jesus e serem curados de suas doenças. E aqueles que estavam atormentados por espíritos maus também foram curados. 19. A multidão toda procurava tocar em Jesus, porque uma força saía dele, e curava a todos.

  • Palavra da Salvação
  • Glória a Vós, Senhor

Cor Litúrgica: Verde

Na liturgia católica, a cor verde é emblemática da esperança. Predominante durante o Tempo Comum, que constitui a maior parte do calendário litúrgico, essa cor é um lembrete constante da vida cristã diária e da esperança que é fundamental à fé cristã. Além disso, o verde adorna as igrejas nos domingos e dias feriais, reforçando essa mensagem. É importante notar que, em ocasiões especiais, como festas e solenidades que substituem a celebração regular, as cores litúrgicas específicas dessas datas prevalecem.

A liturgia da palavra, composta pela primeira leitura, o salmo responsorial e o evangelho, é um elemento central da fé cristã, encontrando-se todos registrados na Bíblia Sagrada. Esses textos são lidos e refletidos durante as celebrações, proporcionando aos fiéis uma oportunidade de meditar sobre as escrituras sagradas e aplicar seus ensinamentos na vida cotidiana. Se você tem em mãos o livro sagrado, dedique-se à sua leitura.


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