Breaking News

Liturgia do dia: "Permanecem estas três: a fé, esperança e caridade. Mas a maior delas é a caridade" (1Cor.12,13) | 24ª STC 🟢

A seção da Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios, capítulos 12,31 a 13,13, destaca-se como um dos trechos mais emblemáticos e inspiradores do Novo Testamento. Sua mensagem sobre o amor e a caridade é tão universal que se tornou uma leitura tradicional em cerimônias de casamento e outros eventos religiosos significativos. Esta passagem ressoa com muitos por sua eloquência e profundidade, refletindo sobre as qualidades transcendentes do amor que são essenciais para a vida em comunidade e para a espiritualidade cristã.

Contexto

No capítulo 12, Paulo fala sobre os dons espirituais e a importância de cada membro da comunidade cristã. Ele enfatiza que, embora existam diferentes dons, todos vêm do mesmo Espírito e são dados para o bem comum.

O Amor como o Maior Dom

No capítulo 13, Paulo destaca que, entre todos os dons, o amor é o mais importante. Ele descreve as características do amor verdadeiro: paciente, bondoso, sem inveja, sem orgulho, não busca seus próprios interesses, não se irrita facilmente, não guarda rancor, e se alegra com a verdade. Paulo conclui que, sem amor, todos os outros dons são inúteis.

Mensagem Principal

A mensagem central dessa passagem é que o amor é essencial para a vida cristã. Independentemente dos dons ou talentos que possuímos, se não tivermos amor, nada disso terá valor. O amor é a base para todas as ações e relacionamentos dentro da comunidade cristã.

Primeira Leitura: Leitura da Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios 12,31-13,13

Permanecem estas três: a fé, esperança e caridade. Mas a maior delas é a caridade

Irmãos, 31. Aspirai aos dons mais elevados. Eu vou ainda mostrar-vos um caminho incomparavelmente superior. 13,1. Se eu falasse todas as línguas, as dos homens e as dos anjos, mas não tivesse caridade, eu seria como um bronze que soa ou um címbalo que retine. 2. Se eu tivesse o dom da profecia, se conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, se tivesse toda a fé, a ponto de transportar montanhas, mas se não tivesse caridade, eu não seria nada. 3. Se eu gastasse todos os meus bens para sustento dos pobres, se entregasse o meu corpo às chamas, mas não tivesse caridade, isso de nada me serviria. 4. A caridade é paciente, é benigna; não é invejosa, não é vaidosa, não se ensoberbece; 5. não faz nada de inconveniente, não é interesseira, não se encoleriza, não guarda rancor; 6. não se alegra com a iniquidade, mas regozija-se com a verdade. 7. Suporta tudo, crê tudo, espera tudo, desculpa tudo. 8. A caridade não acabará nunca. As profecias desaparecerão, as línguas cessarão, a ciência desaparecerá. 9. Com efeito, o nosso conhecimento é limitado e a nossa profecia é imperfeita. 10. Mas, quando vier o que é perfeito, desaparecerá o que é imperfeito. 11. Quando eu era criança, falava como criança, pensava como criança, raciocinava como criança. Quando me tornei adulto, rejeitei o que era próprio de criança. 12. Agora nós vemos num espelho, confusamente, mas, então, veremos face a face. Agora, conheço apenas de modo imperfeito, mas, então, conhecerei como sou conhecido. 13. Atualmente permanecem estas três coisas: fé, esperança, caridade. Mas a maior delas é a caridade.

  • Palavra do Senhor
  • Graças a Deus

Salmo Responsorial - Sl 32(33),2-3.4-5.12.22 (12b)

12b. Feliz o povo que o Senhor escolheu por sua herança!

2. Dai graças ao Senhor ao som da harpa, na lira de dez cordas celebrai-o! 3. Cantai para o Senhor um canto novo, com arte sustentai a louvação!

12b. Feliz o povo que o Senhor escolheu por sua herança!

4. Pois reta é a palavra do Senhor, e tudo o que ele faz merece fé. 5. Deus ama o direito e a justiça, transborda em toda a terra a sua graça.

12b. Feliz o povo que o Senhor escolheu por sua herança!

12. Feliz o povo cujo Deus é o Senhor, e a nação que escolheu por sua herança! 22. Sobre nós venha, Senhor, a vossa graça, da mesma forma que em vós nós esperamos!

12b. Feliz o povo que o Senhor escolheu por sua herança!


No Evangelho de Lucas, capítulo 7, versículos de 31 a 35, encontramos uma crítica incisiva de Jesus à geração de sua época. Ele ressalta a resistência das pessoas em aceitar as mensagens e os ensinamentos tanto de João Batista quanto os Dele. Esta passagem bíblica é frequentemente interpretada como uma exposição da intransigência e da recusa do povo em reconhecer e seguir os caminhos propostos por essas duas figuras centrais do cristianismo.

Contexto

Jesus compara a geração de seu tempo a crianças que não estão satisfeitas com nada. Ele menciona que João Batista veio com um estilo de vida austero, e as pessoas disseram que ele tinha um demônio. Por outro lado, Jesus veio comendo e bebendo, e foi chamado de comilão e beberrão, amigo de publicanos e pecadores.

Mensagem Principal

A mensagem central dessa passagem é a hipocrisia e a falta de discernimento das pessoas. Elas criticam tanto a austeridade de João quanto a sociabilidade de Jesus, mostrando que não estão dispostas a aceitar a mensagem de Deus, independentemente da forma como ela é apresentada.

Sabedoria Justificada

Jesus conclui dizendo que “a sabedoria é justificada por todos os seus filhos”, o que significa que as ações e os frutos de uma pessoa mostram sua verdadeira sabedoria e justiça. Aqueles que acolhem a mensagem de Jesus e de João demonstram, através de suas vidas, a sabedoria divina.

Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas 7,31-35

Tocamos flauta para vós e não dançastes; fizemos lamentações e não chorastes!

Naquele tempo, disse Jesus: 31. "Com quem hei de comparar os homens desta geração? Com quem eles se parecem? 32. São como crianças que se sentam nas praças, e se dirigem aos colegas, dizendo: 'Tocamos flauta para vós e não dançastes; fizemos lamentações e não chorastes!' 33. Pois veio João Batista, que não comia pão nem bebia vinho, e vós dissestes: 'Ele está com um demônio!' 34. Veio o Filho do Homem, que come e bebe, e vós dizeis: 'Ele é um comilão e beberrão, amigo dos publicanos e dos pecadores!' 35. Mas a sabedoria foi justificada por todos os seus filhos".

  • Palavra da Salvação
  • Glória a Vós Senhor

Cor Litúrgica: Verde

Na liturgia católica, a cor verde é emblemática da esperança. Predominante durante o Tempo Comum, que constitui a maior parte do calendário litúrgico, essa cor é um lembrete constante da vida cristã diária e da esperança que é fundamental à fé cristã. Além disso, o verde adorna as igrejas nos domingos e dias feriais, reforçando essa mensagem. É importante notar que, em ocasiões especiais, como festas e solenidades que substituem a celebração regular, as cores litúrgicas específicas dessas datas prevalecem.

A liturgia da palavra, composta pela primeira leitura, o salmo responsorial e o evangelho, é um elemento central da fé cristã, encontrando-se todos registrados na Bíblia Sagrada. Esses textos são lidos e refletidos durante as celebrações, proporcionando aos fiéis uma oportunidade de meditar sobre as escrituras sagradas e aplicar seus ensinamentos na vida cotidiana. Se você tem em mãos o livro sagrado, dedique-se à sua leitura


Nenhum comentário