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Liturgia diária: 04 de agosto de 2023 | 17ª Semana do Tempo Comum ⚪

A leitura do livro do Levítico 23,1.4-11.15-16.27.34b-37 mostra que Deus estabeleceu um calendário de festas solenes para o seu povo Israel, a fim de celebrar sua aliança, sua criação, seu livramento, sua provisão e sua santidade. Essas festas eram ocasiões de adoração, alegria, comunhão e gratidão a Deus, que também serviam para ensinar as gerações futuras sobre os feitos do Senhor.

Liturgia Diária

As festas solenes eram as seguintes:

  • A Páscoa: celebrada no dia 14 do primeiro mês do ano religioso (abibe ou nisã), à tarde. Era uma lembrança da libertação de Israel da escravidão no Egito, quando Deus passou por cima das casas dos israelitas que tinham o sangue do cordeiro nas portas (Êx 12:1-14).
  • A Festa dos Pães Asmos: celebrada do dia 15 ao dia 21 do primeiro mês, logo após a Páscoa. Era uma lembrança da pressa com que os israelitas saíram do Egito, sem tempo de fermentar o pão (Êx 12:15-20).
  • A Festa das Primícias: celebrada no dia seguinte ao sábado da semana da Páscoa, ou seja, no primeiro dia da semana (domingo). Era uma oferta de gratidão a Deus pelos primeiros frutos da colheita da cevada, que era o primeiro cereal a amadurecer na primavera (Lv 23:9-14).
  • A Festa de Pentecostes ou das Semanas: celebrada no quinquagésimo dia após a Páscoa, ou seja, sete semanas completas mais um dia. Era uma oferta de gratidão a Deus pelos primeiros frutos da colheita do trigo, que era o segundo cereal a amadurecer no verão. Também era uma lembrança da aliança que Deus fez com Israel no monte Sinai, cinquenta dias após a saída do Egito (Êx 19:1; Lv 23:15-22).
  • A Festa das Trombetas: celebrada no primeiro dia do sétimo mês do ano religioso (etanim ou tisri), que era o início do ano civil. Era um dia de descanso, de tocar trombetas e de oferecer sacrifícios a Deus. Era uma convocação para o povo se preparar para o juízo e o perdão de Deus (Lv 23:23-25; Nm 29:1-6).
  • O Dia da Expiação ou Yom Kipur: celebrado no décimo dia do sétimo mês. Era o dia mais sagrado e solene do ano, em que o sumo sacerdote entrava no lugar santíssimo do tabernáculo para fazer expiação pelos pecados de todo o povo e do santuário. Era um dia de jejum, de humilhação e de arrependimento diante de Deus (Lv 16:1-34; 23:26-32).
  • A Festa dos Tabernáculos ou Sucot: celebrada do dia 15 ao dia 21 do sétimo mês, logo após o Dia da Expiação. Era uma festa de alegria e gratidão a Deus pela colheita final de frutas e pela provisão de água. Também era uma lembrança da peregrinação de Israel pelo deserto, quando habitaram em tendas ou cabanas (Lv 23:33-43; Dt 16:13-15).

Primeira Leitura: Leitura do Livro do Levítico 23,1.4-11.15-16.27.34b-37

Estas são as solenidades do Senhor, nas quais convocareis santas assembleias

1O Senhor falou a Moisés, dizendo: 4“São estas as solenidades do Senhor em que convocareis santas assembleias no devido tempo: 5No dia catorze do primeiro mês, ao entardecer, é a Páscoa do Senhor. 6No dia quinze do mesmo mês é a festa dos Ázimos, em honra do Senhor. Durante sete dias comereis pães ázimos. 7No primeiro dia tereis uma santa assembleia, não fareis nenhum trabalho servil; 8oferecereis ao Senhor sacrifícios pelo fogo durante sete dias. No sétimo dia haverá uma santa assembleia e não fareis também nenhum trabalho servil”.

9O Senhor falou a Moisés, dizendo: 10“Fala aos filhos de Israel e dize-lhes: Quando tiverdes entrado na terra que vos darei, e tiverdes feito a colheita, levareis ao sacerdote um feixe de espigas como primeiros frutos da vossa colheita. 11O sacerdote elevará este feixe de espigas diante do Senhor, para que ele vos seja favorável: e fará isto no dia seguinte ao sábado.

15A partir do dia seguinte ao sábado, desde o dia em que tiverdes trazido o feixe de espigas para ser apresentado, contareis sete semanas completas. 16Contareis cinquenta dias até ao dia seguinte ao sétimo sábado, e apresentareis ao Senhor uma nova oferta.

27O décimo dia do sétimo mês é o dia da Expiação. Nele tereis uma santa assembleia, jejuareis e oferecereis ao Senhor um sacrifício pelo fogo.

34bNo dia quinze deste sétimo mês, começa a festa das Tendas, que dura sete dias, em honra do Senhor. 35No primeiro dia haverá uma santa assembleia e não fareis nenhum trabalho servil. 36Durante sete dias oferecereis ao Senhor sacrifícios pelo fogo. No oitavo dia tereis uma santa assembleia, e oferecereis ao Senhor um sacrifício pelo fogo. É dia de reunião festiva: não fareis nenhum trabalho servil.

37Estas são as solenidades do Senhor, nas quais convocareis santas assembleias para oferecer ao Senhor sacrifícios pelo fogo, holocaustos e oblações, vítimas e libações, cada qual no dia prescrito.

  • Palavra do Senhor
  • Graças a Deus

Salmo Responsorial - Sl 80(81),3-4.5-6ab.10-11ab (R.2a)

R: Exultai no Senhor, nossa força.

— Cantai salmos, tocai tamborim, harpa e lira suaves tocai! Na lua nova tocai a trombeta, na lua cheia, na festa solene!

R: Exultai no Senhor, nossa força.

— Porque isto é costume em Jacó, um preceito do Deus de Israel; uma lei que foi dada a José, quando o povo saiu do Egito.

R: Exultai no Senhor, nossa força.

— Em teu meio não exista um deus estranho nem adores a um deus desconhecido! Porque eu sou o teu Deus e teu Senhor, que da terra do Egito te arranquei.

R: Exultai no Senhor, nossa força.


Aclamação ao Evangelho - 1Pd 1,25

— Aleluia, Aleluia, Aleluia.
— A palavra do Senhor permanece eternamente, e esta é a palavra que vos foi anunciada.


O Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 13,54-58 mostra que Jesus enfrentou a incredulidade e a rejeição das pessoas da sua própria terra, Nazaré, onde ele havia crescido e vivido até o início do seu ministério público. Apesar de ensinar com sabedoria e realizar milagres, Jesus não foi reconhecido como o Messias, o Filho de Deus, mas apenas como o filho do carpinteiro José e de Maria, que tinha irmãos e irmãs comuns. As pessoas se escandalizaram com ele, pois não aceitaram que alguém tão familiar pudesse ter uma origem e uma missão divinas.

Essa passagem mostra que Jesus cumpriu a profecia de Isaías 53:3, que diz: “Era desprezado e o mais rejeitado entre os homens; homem de dores e que sabe o que é padecer; e, como um de quem os homens escondem o rosto, era desprezado, e dele não fizemos caso”. Jesus sofreu a rejeição dos seus conterrâneos, que não tiveram fé nele. Por isso, ele disse: “Um profeta só não é estimado em sua própria pátria e em sua família!” (Mt 13:57). Jesus também limitou os seus milagres em Nazaré, pois ele não queria impor a sua autoridade a quem não o acolhia livremente.

Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 13,54-58

Não é ele o filho do carpinteiro? Então, de onde lhe vem tudo isso?

Naquele tempo, 54dirigindo-se para a sua terra, Jesus ensinava na sinagoga, de modo que ficavam admirados. E diziam: “De onde lhe vem essa sabedoria e esses milagres? 55Não é ele o filho do carpinteiro? Sua mãe não se chama Maria, e seus irmãos não são Tiago, José, Simão e Judas? 56E suas irmãs não moram conosco? Então de onde lhe vem tudo isso?57E ficaram escandalizados por causa dele. Jesus, porém, disse: “Um profeta só não é estimado em sua própria pátria e em sua família!” 58E Jesus não fez ali muitos milagres, porque eles não tinham fé.

  • Palavra da Salvação
  • Graças a Deus

Fonte: Bíblia Sagrada


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