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Liturgia diária: 18 de agosto de 2023 | 19ª Semana do Tempo Comum 🟢

A Leitura do Livro de Josué 24,1-13 é parte do último capítulo do livro de Josué, que narra a conquista da Terra Prometida pelos israelitas sob a liderança de Josué, após a morte de Moisés. Nessa leitura, Josué convoca todas as tribos de Israel para uma assembleia em Siquém, onde ele relembra a fidelidade de Deus em cumprir suas promessas ao povo de Israel e os desafia a escolherem a quem servir: os deuses pagãos dos povos vizinhos ou o Senhor, que os libertou do Egito e lhes deu a Terra Prometida.

Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 19,3-12 

Essa leitura mostra que a aliança de Deus com Israel é baseada em promessas cumpridas e em fidelidade. Deus foi fiel ao seu povo desde Abraão até Josué, e esperava que o povo também fosse fiel a ele. Josué faz uma declaração forte e inspiradora, que se tornou um dos versículos mais famosos da Bíblia: “Porém eu e a minha casa serviremos ao Senhor” (Josué 24,15). Ele também alerta o povo de Israel que, se escolherem servir a outros deuses, sofrerão a ira do Senhor.

Essa leitura nos ensina a importância de escolhermos cuidadosamente a quem servir e de sermos leais e fiéis a Deus. Também nos mostra que Deus é fiel às suas promessas e que ele tem um plano para o seu povo.

Primeira Leitura: Leitura do Livro de Josué 24,1-13

Naqueles dias, 1Josué reuniu em Siquém todas as tribos de Israel e convocou os anciãos, os chefes, os juízes e os magistrados, que se apresentaram diante de Deus.

2Então Josué falou a todo o povo: “Assim diz o Senhor, Deus de Israel: Vossos pais, Taré, pai de Abraão e de Nacor habitaram outrora do outro lado do rio Eufrates e serviram a deuses estranhos.

3Mas eu tirei Abraão, vosso pai, dos confins da Mesopotâmia, e o conduzi através de toda a terra de Canaã, e multipliquei a sua descendência. 4Dei-lhe Isaac, e a este dei Jacó e Esaú. E a Esaú, um deles, dei em propriedade o monte Seir; Jacó, porém, e seus filhos, desceram para o Egito.

5Em seguida, enviei Moisés e Aarão e castiguei o Egito com prodígios que realizei em seu meio, e depois disso vos tirei de lá. 6Fiz, portanto, que vossos pais saíssem do Egito, e assim chegastes ao mar. Os egípcios perseguiram vossos pais, com carros e cavaleiros, até o mar Vermelho. 7Vossos pais clamaram então ao Senhor, e ele colocou trevas entre vós e os egípcios. Depois trouxe sobre estes o mar, que os recobriu. Vossos olhos viram todas as coisas que eu fiz no Egito e habitastes no deserto muito tempo.

8Eu vos introduzi na terra dos amorreus que habitavam do outro lado do rio Jordão. E, quando guerrearam contra vós, eu os entreguei em vossas mãos, e assim ocupastes a sua terra e os exterminastes.

9Levantou-se então Balac, filho de Sefor, rei de Moab, e combateu contra Israel, e mandou chamar Balaão, filho de Beor, para que vos amaldiçoasse. 10Eu, porém, não o quis ouvir. Ao contrário, abençoei-vos por sua boca, e vos livrei de suas mãos.

11A seguir, atravessastes o Jordão e chegastes a Jericó. Mas combateram contra vós os habitantes desta cidade – os amorreus, os ferezeus, os cananeus, os hititas, os gergeseus, os heveus e os jebuseus. Eu, porém, entreguei-os em vossas mãos. 12Enviei à vossa frente vespões que os expulsaram da vossa presença – os dois reis dos amorreus – e isso não com a tua espada nem com o teu arco. 13Eu vos dei uma terra que não lavrastes, cidades que não edificastes, e nelas habitais, vinhas e olivais que não plantastes, e comeis de seus frutos.

  • Palavra do Senhor
  • Graças a Deus

Salmo Responsorial - Sl 135(136),1-3.16-18.21-22.24

R: Eterna é a sua misericórdia!

— Demos graças ao Senhor, porque ele é bom: porque eterno é seu amor! Demos graças ao Senhor, Deus dos deuses: porque eterno é seu amor! Demos graças ao Senhor dos senhores: porque eterno é seu amor!

R: Eterna é a sua misericórdia!

— Ele guiou pelo deserto o seu povo: porque eterno é seu amor! E feriu por causa dele grandes reis: porque eterno é seu amor! Reis poderosos fez morrer por causa dele: porque eterno é seu amor!

R: Eterna é a sua misericórdia!

— Repartiu a terra deles como herança: porque eterno é seu amor! Como herança a Israel, seu servidor: porque eterno é seu amor! De nossos inimigos libertou-nos: porque eterno é seu amor!

R: Eterna é a sua misericórdia!


Aclamação ao Evangelho - 1Ts 2,13


Neste Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 19,3-12 trata do tema do matrimônio e do divórcio. Nela, Jesus é questionado pelos fariseus sobre a licitude de um homem repudiar sua esposa por qualquer motivo. Jesus responde que o casamento é uma instituição divina, que une o homem e a mulher em uma só carne, e que o que Deus uniu, o homem não deve separar. Ele cita o livro do Gênesis para mostrar que essa foi a vontade de Deus desde o princípio da criação. Ele também afirma que Moisés permitiu o divórcio por causa da dureza do coração dos israelitas, mas que isso não era o ideal. Ele diz que quem se divorcia e se casa com outra pessoa comete adultério, exceto em caso de união ilegítima.

Os discípulos ficam impressionados com a severidade do ensinamento de Jesus e dizem que, se é assim, não vale a pena casar-se. Jesus então explica que nem todos são capazes de entender esse mistério, mas somente aqueles a quem é concedido. Ele fala dos eunucos, que são incapazes para o casamento por natureza, por violência ou por opção, e diz que quem puder entender isso, entenda.

Esse Evangelho mostra que o casamento é um sacramento sagrado, que reflete o amor fiel e indissolúvel de Deus pela sua Igreja. Jesus eleva o matrimônio à dignidade de um sinal da aliança entre Deus e os homens, e exige dos esposos uma fidelidade total e permanente. Ele também mostra que há pessoas que são chamadas a uma vida de celibato e consagração a Deus, por causa do Reino dos Céus. Essas pessoas renunciam ao casamento para se dedicarem inteiramente ao serviço de Deus e dos irmãos.

Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 19,3-12

Naquele tempo, 3alguns fariseus aproximaram-se de Jesus, e perguntaram, para o tentar: “É permitido ao homem despedir sua esposa por qualquer motivo?” 4Jesus respondeu: “Nunca lestes que o Criador, desde o início, os fez homem e mulher? 5E disse: ‘Por isso, o homem deixará pai e mãe, e se unirá à sua mulher, e os dois serão uma só carne’ 6De modo que eles já não são dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus uniu, o homem não separe”.

7Os fariseus perguntaram: “Então, como é que Moisés mandou dar certidão de divórcio e despedir a mulher?” 8Jesus respondeu: “Moisés permitiu despedir a mulher, por causa da dureza do vosso coração. Mas não foi assim desde o início. 9Por isso, eu vos digo: quem despedir a sua mulher – a não ser em caso de união ilegítima – e se casar com outra, comete adultério”. 10Os discípulos disseram a Jesus: “Se a situação do homem com a mulher é assim, não vale a pena casar-se”.

11Jesus respondeu: “Nem todos são capazes de entender isso, a não ser aqueles a quem é concedido. 12Com efeito, existem homens incapazes para o casamento, porque nasceram assim; outros, porque os homens assim os fizeram; outros, ainda, se fizeram incapazes disso por causa do Reino dos Céus. Quem puder entender entenda”.

  • Palavra da Salvação
  • Glória a Vós Senhor


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