Liturgia do dia: "Aí vem um israelita de verdade, um homem sem falsidade" (Jo.1-47) | São Bartolomeu, Apóstolo | 20ª STC 🔴
A seção de Apocalipse 21,9b-14 apresenta uma visão esplêndida da Nova Jerusalém. Esta cidade sagrada, conforme descrita, desce dos céus, meticulosamente preparada como um presente divino. A narrativa revela uma cidade resplandecente com a glória de Deus, cujo brilho é comparado ao de uma joia preciosa, clara como cristal. As dimensões, beleza e magnificência da Nova Jerusalém simbolizam a plenitude da nova criação, onde o rio da vida flui do trono de Deus e do Cordeiro, e árvores frutíferas oferecem alimento eterno e saudável. Neste ambiente perfeito, os santos servem a Deus em plenitude, e a humanidade vive um novo tempo em Sua presença.
Aqui estão alguns pontos principais:
- A Noiva do Cordeiro: Um anjo convida João a ver a noiva, a esposa do Cordeiro, que é a Nova Jerusalém.
- A Cidade Santa: A cidade desce do céu, brilhando com a glória de Deus, comparada a uma pedra preciosa.
- As Doze Portas e Tribos: A cidade tem uma muralha alta com doze portas, cada uma guardada por um anjo e com os nomes das doze tribos de Israel.
- Os Doze Alicerces: A muralha tem doze alicerces, com os nomes dos doze apóstolos do Cordeiro escritos neles.
Essa visão simboliza a perfeição e a comunhão completa entre Deus e a humanidade, onde não haverá mais dor, sofrimento ou pecado.
Primeira Leitura: Leitura do Livro do Apocalipse de São João 21,9b-14
A muralha da cidade tinha doze alicerces, e sobre eles estavam escritos os nomes dos doze Apóstolos do Cordeiro
Um anjo falou comigo e disse: "Vem! Vou mostrar-te a noiva, a esposa do Cordeiro". 10. Então me levou em espírito a uma montanha grande e alta. Mostrou-me a cidade santa, Jerusalém, descendo do céu, de junto de Deus, 11. brilhando com a glória de Deus. Seu brilho era como o de uma pedra preciosíssima, como o brilho de jaspe cristalino. 12. Estava cercada por uma muralha maciça e alta, com doze portas. Sobre as portas estavam doze anjos, e nas portas estavam escritos os nomes das doze tribos de Israel. 13. Havia três portas do lado do oriente, três portas do lado norte, três portas do lado sul e três portas do lado do ocidente. 14. A muralha da cidade tinha doze alicerces, e sobre eles estavam escritos os nomes dos doze apóstolos do Cordeiro.
- Palavra do Senhor
- Graças a Deus
Salmo Responsorial - Sl 144(145),10-11.12-13ab.17-18 (R. cf. 12a)
R. cf. 12a. Ó Senhor, vossos amigos anunciem vosso Reino glorioso!
10. — Que vossas obras, ó Senhor, vos glorifiquem, e os vossos santos com louvores vos bendigam! 11. Narrem a glória e o esplendor do vosso reino e saibam proclamar vosso poder!
R. cf. 12a. Ó Senhor, vossos amigos anunciem vosso Reino glorioso!
12. — Para espalhar vossos prodígios entre os homens e o fulgor de vosso reino esplendoroso. 13a. O vosso reino é um reino para sempre, 13b. vosso poder, de geração em geração.
R. cf. 12a. Ó Senhor, vossos amigos anunciem vosso Reino glorioso!
17. — É justo o Senhor em seus caminhos, é santo em toda obra que ele faz. 18. Ele está perto da pessoa que o invoca, de todo aquele que o invoca lealmente.
R. cf. 12a. Ó Senhor, vossos amigos anunciem vosso Reino glorioso!
A narrativa bíblica encontrada em João 1:45-51 relata um momento significativo: o encontro entre Natanael e Jesus, facilitado por Filipe. Este trecho é um testemunho da revelação divina de Jesus e da resposta de fé de Natanael. A interação começa com Filipe compartilhando sua descoberta de Jesus, a quem Moisés e os profetas se referiram, e convida Natanael a ver por si mesmo. Natanael, inicialmente cético sobre a origem de Jesus de Nazaré, é rapidamente transformado pela percepção perspicaz de Jesus sobre seu caráter e localização prévia. Reconhecendo Jesus como o Filho de Deus e o Rei de Israel, Natanael simboliza a jornada de dúvida para a fé. Jesus, por sua vez, promete a Natanael que ele testemunhará feitos ainda maiores, incluindo uma visão do céu aberto e anjos transitando entre o divino e o terreno.
Aqui estão alguns pontos principais:
- Filipe encontra Natanael: Filipe diz a Natanael que encontrou aquele de quem Moisés e os profetas escreveram, Jesus de Nazaré.
- Ceticismo de Natanael: Natanael questiona se algo bom pode vir de Nazaré, mostrando seu ceticismo inicial.
- Encontro com Jesus: Quando Natanael se aproxima, Jesus o elogia como um verdadeiro israelita, sem falsidade.
- Revelação de Jesus: Jesus revela que viu Natanael debaixo da figueira antes de Filipe chamá-lo, o que impressiona Natanael.
- Confissão de Fé: Natanael reconhece Jesus como o Filho de Deus e o Rei de Israel.
- Promessa de Jesus: Jesus promete que Natanael verá coisas maiores, incluindo o céu aberto e os anjos de Deus subindo e descendo sobre o Filho do Homem.
A passagem em questão é um momento crucial que ilumina a revelação de Jesus como o Messias. Ela sublinha a essencialidade da fé e a necessidade de reconhecer a Sua natureza divina. Este trecho bíblico não apenas reforça a identidade de Jesus, mas também serve como um convite para uma reflexão mais profunda sobre o significado da divindade no contexto da fé cristã.
Evangelho de Jesus Cristo segundo João 1,45-51
Aí vem um israelita de verdade, um homem sem falsidade
Filipe encontrou-se com Natanael e lhe disse: "Encontramos aquele de quem Moisés escreveu na Lei, e também os profetas: Jesus de Nazaré, o filho de José". 46. Natanael disse: "De Nazaré pode sair coisa boa?" Filipe respondeu: "Vem ver!" 47. Jesus viu Natanael que vinha para ele e comentou: "Aí vem um israelita de verdade, um homem sem falsidade". 48. Natanael perguntou: "De onde me conheces?" Jesus respondeu: "Antes que Filipe te chamasse, enquanto estavas debaixo da figueira, eu te vi". 49. Natanael respondeu: "Rabi, tu és o Filho de Deus, tu és o Rei de Israel". 50. Jesus disse: "Tu crês porque te disse: Eu te vi debaixo da figueira? Coisas maiores que esta verás!" 51. E Jesus continuou: "Em verdade, em verdade, eu vos digo: Vereis o céu aberto e os anjos de Deus subindo e descendo sobre o Filho do Homem".
- Palavra da Salvação
- Glória a Vós Senhor
Cor Litúrgica: Vermelho
Dentro da rica tapeçaria de símbolos que compõem a liturgia católica, a cor vermelha ocupa um lugar de destaque em determinadas épocas do ano litúrgico. Representando o fogo purificador, o sangue dos mártires e o sacrifício supremo, o vermelho é empregado com profundo respeito e reverência, evocando a paixão e a resiliência da fé. Em dias santificados pela memória do martírio ou pela celebração do Espírito Santo, essa cor vibrante toma o altar, as vestes e os corações dos fiéis, lembrando-os das chamas transformadoras do amor divino e do sangue derramado por convicções inabaláveis. A cor vermelha é utilizada em dias de:
- Domingo de Ramos e Sexta-Feira da Paixão: Para lembrar a paixão e morte de Jesus Cristo.
- Domingo de Pentecostes: Representando o fogo do Espírito Santo que desceu sobre os apóstolos.
- Festas dos Apóstolos e Evangelistas: Para honrar aqueles que foram martirizados por sua fé.
- Celebrações dos Mártires: Para lembrar aqueles que deram suas vidas pela fé cristã.
Essas ocasiões destacam a importância do sacrifício, do Espírito Santo e do testemunho de fé na vida cristã.
A liturgia da palavra, composta pela primeira leitura, o salmo responsorial e o evangelho, é um elemento central da fé cristã, encontrando-se todos registrados na Bíblia Sagrada. Esses textos são lidos e refletidos durante as celebrações, proporcionando aos fiéis uma oportunidade de meditar sobre as escrituras sagradas e aplicar seus ensinamentos na vida cotidiana. Se você tem em mãos o livro sagrado, dedique-se à sua leitura.
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