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Liturgia do dia: "O Todo-poderoso fez grandes coisas em meu favor: elevou os humildes" (Lc.1-49,52) | Assunção da Bem-aventurada Virgem Maria ⚪

A passagem do Livro do Apocalipse de São João, especificamente os versículos 11,19a; 12,1.3-6a.10ab, é profundamente simbólica e carrega um significado substancial dentro do contexto bíblico. Esta seção da Escritura revela imagens poderosas e eventos celestiais que são interpretados de várias maneiras ao longo da história cristã.

A narrativa descreve a abertura do Templo de Deus no céu e a aparição da arca da Aliança, seguida pela visão de uma mulher vestida de sol, com a lua sob seus pés e uma coroa de doze estrelas sobre a cabeça. A aparição subsequente de um grande dragão vermelho, representando forças malignas, destaca a luta eterna entre o bem e o mal. O texto prossegue com a descrição da mulher dando à luz um filho, destinado a governar todas as nações, enquanto o dragão se posiciona para devorar a criança assim que nasce.

No entanto, o filho é levado para Deus e para o seu trono, e a mulher foge para o deserto, onde tem um lugar preparado por Deus. A voz no céu proclama a realização da salvação, o poder e o reino de Deus, e a autoridade de seu Cristo. Essas imagens e eventos são interpretados como representações de eventos históricos, profecias sobre o futuro e, mais frequentemente, como símbolos da luta espiritual vivida pelos fiéis. A complexidade e a riqueza dos símbolos oferecem uma fonte inesgotável de reflexão e interpretação, refletindo as diversas camadas de significado encontradas em toda a Bíblia.

Esses versículos são frequentemente interpretados como uma mensagem de esperança e triunfo para os cristãos, mostrando que, apesar das tribulações, a vitória final pertence a Deus.

Primeira Leitura: Leitura do Livro do Apocalipse de São João 11,19a; 12,1.3-6a.10ab

Uma mulher vestida de sol tendo a lua debaixo dos pés

19aAbriu-se o Templo de Deus que está no céu e apareceu no Templo a Arca da Aliança. 12,1Então apareceu no céu um grande sinal: uma Mulher vestida de sol, tendo a lua debaixo dos pés e sobre a cabeça uma coroa de doze estrelas.

3Então apareceu outro sinal no céu: um grande Dragão, cor de fogo. Tinha sete cabeças e dez chifres e, sobre as cabeças, sete coroas. 4Com a cauda, varria a terça parte das estrelas do céu, atirando-as sobre a terra. O Dragão parou diante da Mulher, que estava para dar à luz, pronto para devorar o seu Filho, logo que nascesse. 5E ela deu à luz um filho homem, que veio para governar todas as nações com cetro de ferro. Mas o Filho foi levado para junto de Deus e do seu trono. 6aA mulher fugiu para o deserto, onde Deus lhe tinha preparado um lugar.

10abOuvi então uma voz forte no céu, proclamando: “Agora realizou-se a salvação, a força e a realeza do nosso Deus, e o poder do seu Cristo”.

  • Palavra do Senhor
  • Graças a Deus

Salmo Responsorial - Sl 44(45),10bc.11.12ab.16 (R. 10b)

R. 10b. À vossa direita se encontra a rainha, com veste esplendente de ouro de Ofir.

10b. — As filhas de reis vêm ao vosso encontro, c. e à vossa direita se encontra a rainha com veste esplendente de ouro de Ofir.

R. 10b. À vossa direita se encontra a rainha, com veste esplendente de ouro de Ofir.

11. — Escutai, minha filha, olhai, ouvi isto: “Esquecei vosso povo e a casa paterna! 12a. Que o rei se encante com vossa beleza! b. Prestai-lhe homenagem: é vosso Senhor!

R. 10b. À vossa direita se encontra a rainha, com veste esplendente de ouro de Ofir.

16. — Entre cantos de festa e com grande alegria, ingressam, então, no palácio real”.

R. 10b. À vossa direita se encontra a rainha, com veste esplendente de ouro de Ofir.


A Leitura da Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios 15,20-27a faz parte da liturgia católica para a solenidade de Cristo Rei, que celebra a realeza e o senhorio de Jesus Cristo sobre toda a criação.

A leitura trata do tema da ressurreição dos mortos, que é um dos pilares da fé cristã. Paulo afirma que Cristo ressuscitou dos mortos como primícias dos que morreram. Isso significa que Cristo foi o primeiro a vencer a morte e a inaugurar a vida nova e eterna. Ele é o modelo e a garantia da nossa ressurreição futura.

Os principais pontos e seu significado:

  1. Ressurreição de Cristo (1 Cor 15,20): Paulo afirma que Cristo ressuscitou dos mortos, sendo as “primícias” dos que morreram. Isso significa que a ressurreição de Jesus é a garantia da ressurreição futura de todos os crentes.
  2. Adão e Cristo (1 Cor 15,21-22): Paulo compara Adão e Cristo. Assim como a morte entrou no mundo por meio de Adão, a ressurreição dos mortos vem por meio de Cristo. Em Adão, todos morrem; em Cristo, todos serão vivificados.
  3. Ordem da Ressurreição (1 Cor 15,23): Paulo explica que há uma ordem na ressurreição: primeiro Cristo, as primícias, e depois, na sua vinda, aqueles que pertencem a Cristo.
  4. Fim dos Tempos (1 Cor 15,24-25): Paulo fala sobre o fim, quando Cristo entregará o Reino a Deus Pai, depois de destruir todo domínio, autoridade e poder. Cristo deve reinar até que todos os seus inimigos sejam colocados debaixo de seus pés.
  5. Vitória sobre a Morte (1 Cor 15,26-27a): O último inimigo a ser destruído é a morte. Paulo afirma que Deus sujeitou todas as coisas debaixo dos pés de Cristo, mostrando a supremacia e a vitória final de Cristo sobre todas as forças do mal.

Esses versículos são fundamentais para a doutrina cristã da ressurreição e enfatizam a vitória de Cristo sobre a morte e o pecado, oferecendo esperança e certeza de vida eterna para os crentes.

Segunda Leitura: Leitura da Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios 15,20-27a

Cristo, como primícias: depois os que pertencem a Cristo

Irmãos: 20Cristo ressuscitou dos mortos como primícias dos que morreram. 21Com efeito, por um homem veio a morte e é também por um homem que vem a ressurreição dos mortos.

22Como em Adão todos morrem, assim também em Cristo todos reviverão. 23Porém, cada qual segundo uma ordem determinada: Em primeiro lugar, Cristo, como primícias; depois, os que pertencem a Cristo, por ocasião da sua vinda.

24A seguir, será o fim, quando ele entregar a realeza a Deus-Pai, depois de destruir todo principado e todo poder e força. 25Pois é preciso que ele reine até que todos os seus inimigos estejam debaixo de seus pés. 26O último inimigo a ser destruído é a morte. 27aCom efeito, “Deus pôs tudo debaixo de seus pés”.

  • Palavra do Senhor
  • Graças a Deus

Aclamação ao Evangelho

— Aleluia, Aleluia, Aleluia.
— Maria é elevada ao céu, alegram-se os coros dos anjos.


O Evangelho segundo Lucas 1,39-56 relata o encontro de Maria e Isabel, duas mulheres abençoadas por Deus com gestações milagrosas. Maria, ainda virgem, concebeu Jesus, o Filho de Deus, por meio do Espírito Santo. Isabel, estéril e de idade avançada, gerou João Batista, o anunciador de Jesus, por graça divina. Parentes distantes, elas se encontraram para celebrar juntas a felicidade e a fé que compartilhavam.

Os principais pontos e seu significado:

  1. A Viagem de Maria (Lc 1,39-40): Maria viaja apressadamente para a região montanhosa da Judeia para visitar Isabel. Este ato demonstra a prontidão de Maria em servir e apoiar sua prima, que também está grávida.
  2. A Saudação de Isabel (Lc 1,41-45): Quando Maria chega e saúda Isabel, o bebê no ventre de Isabel (João Batista) salta de alegria. Isabel, cheia do Espírito Santo, reconhece a importância de Maria e do filho que ela carrega, exclamando: “Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre!” Isabel também elogia a fé de Maria, dizendo: “Feliz aquela que acreditou, pois o que lhe foi dito da parte do Senhor será cumprido.”
  3. O Magnificat (Lc 1,46-56): Maria responde com um cântico de louvor a Deus, conhecido como o Magnificat. Ela exalta a grandeza de Deus e sua misericórdia, destacando como Ele exalta os humildes e derruba os poderosos. Este cântico reflete a profunda fé e humildade de Maria, bem como sua gratidão pelas maravilhas que Deus realizou em sua vida.

Este trecho do Evangelho destaca a importância da fé, humildade e serviço. A visita de Maria a Isabel é um exemplo de amor e apoio mútuo, enquanto o Magnificat é uma expressão de louvor e reconhecimento da ação de Deus na história humana.

Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas 1,39-56

O Todo-poderoso fez grandes coisas em meu favor: elevou os humildes

Naqueles dias, 39Maria partiu para a região montanhosa, dirigindo-se, apressadamente, a uma cidade da Judeia. 40Entrou na casa de Zacarias e cumprimentou Isabel. 41Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança pulou no seu ventre e Isabel ficou cheia do Espírito Santo. 42Com um grande grito, exclamou: “Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre! 43Como posso merecer que a mãe do meu Senhor me venha visitar? 44Logo que a tua saudação chegou aos meus ouvidos, a criança pulou de alegria no meu ventre. 45Bem-aventurada aquela que acreditou, porque será cumprido o que o Senhor lhe prometeu”.

46Então Maria disse: “A minha alma engrandece o Senhor, 47e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador, 48porque olhou para a humildade de sua serva. Doravante todas as gerações me chamarão bem-aventurada, 49porque o Todo-poderoso fez grandes coisas em meu favor. O seu nome é santo, 50e sua misericórdia se estende, de geração em geração, a todos os que o respeitam. 51Ele mostrou a força de seu braço: dispersou os soberbos de coração. 52Derrubou do trono os poderosos e elevou os humildes. 53Encheu de bens os famintos, e despediu os ricos de mãos vazias. 54Socorreu Israel, seu servo, lembrando-se de sua misericórdia, 55conforme prometera aos nossos pais, em favor de Abraão e de sua descendência, para sempre”. 56Maria ficou três meses com Isabel; depois voltou para casa.

  • Palavra da Salvação
  • Glória a Vós Senhor

Este evangelho mostra como Deus cumpre as suas promessas e realiza os seus planos através da cooperação humana. Ele revela como Deus escolhe os pequenos e simples para manifestar a sua glória e o seu amor. Ele antecipa como Jesus e João serão os protagonistas da história da salvação, cumprindo as profecias do Antigo Testamento. Ele ensina como Maria e Isabel são modelos de fé, esperança e caridade para todos os que seguem Jesus.


Assunção da Bem-aventurada Virgem Maria

Cor Litúrgica: branco

Na liturgia, a cor branca representa a alegria cristã e a vida em Cristo. É utilizada em momentos especiais como a Solenidade do Natal, o Tempo do Natal, a Quinta-Feira Santa, a Vigília Pascal do Sábado Santo, nas festas do Senhor e nas celebrações dos santos. Durante o Tempo Pascal, a cor branca predomina, simbolizando a Ressurreição e evocando a imagem de Cristo transfigurado.


A liturgia da palavra, composta pela primeira leitura, o salmo responsorial e o evangelho, é um elemento central da fé cristã, encontrando-se todos registrados na Bíblia Sagrada. Esses textos são lidos e refletidos durante as celebrações, proporcionando aos fiéis uma oportunidade de meditar sobre as escrituras sagradas e aplicar seus ensinamentos na vida cotidiana. Se você tem em mãos o livro sagrado, dedique-se à sua leitura.


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