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Liturgia do dia: "Eu sou o pão que desceu do céu" (Jo. c6,v41) | 19º Domingo do Tempo Comum 🟢

A narrativa de 1 Reis 19:4-8 descreve um ponto de virada na vida do profeta Elias. Desanimado e fatigado depois de confrontar a rainha Jezabel e os profetas de Baal, Elias adentrou o deserto, andou por um dia inteiro e, em um momento de derrota, suplicou a Deus que encerrasse sua vida. Exausto, ele se recostou sob um junípero e caiu em sono profundo.

Deus enviou um anjo para assistir Elias. O anjo o acordou e ordenou: "Levanta-te e come!" Ao lado de Elias havia pão e água, os quais ele consumiu antes de adormecer novamente. O anjo retornou, insistindo que Elias comesse mais, pois o esperava uma extensa jornada. Revigorado pela comida, Elias viajou por quarenta dias e noites até chegar ao Monte Horeb, onde teve um encontro com Deus.

Esta passagem representa a providência divina e a renovação espiritual. Mesmo nos momentos mais desesperadores, Deus não deixa seus fiéis desamparados. Ele provê o sustento e a força necessários para prosseguir na jornada, reforçando que, com fé, é possível vencer quaisquer obstáculos.

Primeira Leitura: Leitura do Primeiro Livro dos Reis 19,4-8

Com a força que lhe deu aquele alimento, caminhou até ao monte de Deus

Naqueles dias, 4. Elias entrou deserto adentro e caminhou o dia todo. Sentou-se finalmente debaixo de um junípero e pediu para si a morte, dizendo: "Agora basta, Senhor! Tira a minha vida, pois não sou melhor que meus pais". 5. E, deitando-se no chão, adormeceu à sombra do junípero. De repente, um anjo tocou-o e disse: "Levanta-te e come!" 6. Ele abriu os olhos e viu junto à sua cabeça um pão assado debaixo da cinza e um jarro de água. Comeu, bebeu e tornou a dormir 7. Mas o anjo do Senhor veio pela segunda vez, tocou-o e disse: "Levanta-te e come! Ainda tens um caminho longo a percorrer". 8. Elias levantou-se, comeu e bebeu, e, com a força desse alimento, andou quarenta dias e quarenta noites, até chegar ao Horeb, o monte de Deus.

  • Palavra do Senhor
  • Graças a Deus

Salmo Responsorial - Sl 33(34),2-3.4-5.6-7.8-9 (R. 9a)

9a.R — Provai e vede quão suave é o Senhor!

2. — Bendirei o Senhor Deus em todo o tempo, seu louvor estará sempre em minha boca. 3. Minha alma se gloria no Senhor; que ouçam os humildes e se alegrem!

9a.R — Provai e vede quão suave é o Senhor!

4. — Comigo engrandecei ao Senhor Deus, exaltemos todos juntos o seu nome! 5. Todas as vezes que o busquei, ele me ouviu, e de todos os temores me livrou.

9a.R — Provai e vede quão suave é o Senhor!

6. — Contemplai a sua face e alegrai-vos, e vosso rosto não se cubra de vergonha! 7. Este infeliz gritou a Deus, e foi ouvido, e o Senhor o libertou de toda angústia.

9a.R — Provai e vede quão suave é o Senhor!

8. — O anjo do Senhor vem acampar ao redor dos que o temem, e os salva. 9. Provai e vede quão suave é o Senhor! Feliz o homem que tem nele o seu refúgio!

9a.R — Provai e vede quão suave é o Senhor!


A seção de Efésios 4:30 a 5:2 é rica em orientações para a vida cristã, destacando a conduta que é esperada dos fiéis. Esses versículos nos ensinam sobre a importância de viver de maneira que honre o Espírito Santo, evitando comportamentos que possam causar tristeza a Deus. Somos incentivados a abandonar atitudes negativas como a amargura, a ira e a calúnia, e a adotar uma postura de bondade, compaixão e perdão mútuo, seguindo o exemplo de amor e sacrifício de Cristo.

Aqui está um resumo do seu significado:

  1. Não entristecer o Espírito Santo (Efésios 4,30): Paulo exorta os cristãos a não entristecerem o Espírito Santo, que é o selo de Deus para o dia da redenção. Isso significa que devemos evitar comportamentos e atitudes que vão contra a vontade de Deus, como amargura, ira, gritaria e maledicência.
  2. Abandonar comportamentos negativos (Efésios 4,31): Paulo lista comportamentos que devem ser eliminados da vida dos cristãos, incluindo toda amargura, ira, cólera, gritaria e blasfêmias, juntamente com toda malícia.
  3. Adotar uma atitude de bondade e perdão (Efésios 4,32): Em vez disso, os cristãos são chamados a serem bondosos e compassivos uns com os outros, perdoando-se mutuamente, assim como Deus nos perdoou em Cristo.
  4. Imitar a Deus (Efésios 5,1-2): Paulo encoraja os cristãos a serem imitadores de Deus, vivendo em amor, assim como Cristo nos amou e se entregou por nós como oferta e sacrifício a Deus.

Estes versículos ressaltam a importância de levar uma vida que espelhe o caráter de Deus, caracterizada pelo amor, pela bondade e pelo perdão. Eles nos recordam que nossas ações e atitudes devem ser orientadas pelo Espírito Santo, com o objetivo de sempre agradar a Deus.

Segunda Leitura: Leitura da Carta de São Paulo aos Efésios 4,30-5,2

Vivei no amor, a exemplo de Cristo

Irmãos: 30. Não contristeis o Espírito Santo com o qual Deus vos marcou como com um selo para o dia da libertação. 31. Toda a amargura, irritação, cólera, gritaria, injúrias, tudo isso deve desaparecer do meio de vós, como toda espécie de maldade. 32. Sede bons uns para com os outros, sede compassivos; perdoai-vos mutuamente, como Deus vos perdoou por meio de Cristo. 5,1. Sede imitadores de Deus, como filhos que ele ama. 2. Vivei no amor, como Cristo nos amou e se entregou a si mesmo a Deus por nós, em oblação e sacrifício de suave odor.

  • Palavra do Senhor
  • Graças a Deus

A seção de João 6:41-51 é um segmento crucial do discurso de Jesus acerca do "Pão da Vida". Neste trecho, Jesus proclama-se como o "pão que desceu do céu", oferecendo-se como fonte de vida eterna para aqueles que nele creem. Ele estabelece uma distinção entre o maná, que alimentou os israelitas no deserto e era um alimento temporário, e o verdadeiro pão do céu, que concede a vida eterna. Através desta metáfora, Jesus convida seus seguidores a buscar não apenas a satisfação física, mas também a nutrição espiritual que só ele pode proporcionar. Este ensinamento é fundamental para a compreensão da missão de Jesus e da promessa de salvação que ele oferece.

Aqui está um resumo do seu significado:

  1. Jesus como o Pão que desceu do céu: Jesus afirma ser o “pão que desceu do céu”, o que causa murmuração entre os judeus, pois eles conheciam sua família terrena e não entendiam como ele poderia ter vindo do céu.
  2. Atração pelo Pai: Jesus explica que ninguém pode vir a ele a menos que o Pai o atraia. Isso enfatiza a necessidade da graça divina para a fé e a salvação.
  3. Vida eterna: Jesus promete ressuscitar no último dia aqueles que vêm a ele. Ele se apresenta como o único que viu o Pai e que pode revelar Deus aos homens.
  4. O verdadeiro pão do céu: Jesus compara o maná que os antepassados dos judeus comeram no deserto, que não dava vida eterna, com ele mesmo, o verdadeiro pão do céu que dá vida eterna.
  5. A carne de Jesus como alimento: Jesus declara que o pão que ele dará é sua carne, oferecida pela vida do mundo. Isso antecipa a instituição da Eucaristia, onde os cristãos participam do corpo e sangue de Cristo.

Este trecho ressalta a importância de reconhecer Jesus como a fonte da vida eterna e a necessidade de um relacionamento profundo e mantido pela fé com Ele. A Eucaristia é considerada um meio de compartilhar dessa vida divina.

Evangelho de Jesus Cristo segundo João 6,41-51

Eu sou o pão que desceu do céu

Naquele tempo, 41. os judeus começaram a murmurar a respeito de Jesus, porque havia dito: "Eu sou o pão que desceu do céu". 42. Eles comentavam: "Não é este Jesus, o filho de José? Não conhecemos seu pai e sua mãe? Como então pode dizer que desceu do céu?" 43. Jesus respondeu: "Não murmureis entre vós. 44. Ninguém pode vir a mim, se o Pai que me enviou não o atrai. E eu o ressuscitarei no último dia. 45. Está escrito nos Profetas: 'Todos serão discípulos de Deus.' Ora, todo aquele que escutou o Pai e por ele foi instruído, vem a mim. 46. Não que alguém já tenha visto o Pai. Só aquele que vem de junto de Deus viu o Pai. 47. Em verdade, em verdade vos digo, quem crê, possui a vida eterna. 48. Eu sou o pão da vida. 49. Os vossos pais comeram o maná no deserto e, no entanto, morreram. 50. Eis aqui o pão que desce do céu: quem dele comer, nunca morrerá. 51. Eu sou o pão vivo descido do céu. Quem comer deste pão viverá eternamente. E o pão que eu darei é a minha carne dada para a vida do mundo".

  • Palavra da Salvação
  • Glória a Vós Senhor

Cor Litúrgica: Verde

Na liturgia católica, a cor verde é emblemática da esperança. Predominante durante o Tempo Comum, que constitui a maior parte do calendário litúrgico, essa cor é um lembrete constante da vida cristã diária e da esperança que é fundamental à fé cristã. Além disso, o verde adorna as igrejas nos domingos e dias feriais, reforçando essa mensagem. É importante notar que, em ocasiões especiais, como festas e solenidades que substituem a celebração regular, as cores litúrgicas específicas dessas datas prevalecem.


A liturgia da palavra, composta pela primeira leitura, o salmo responsorial e o evangelho, é um elemento central da fé cristã, encontrando-se todos registrados na Bíblia Sagrada. Esses textos são lidos e refletidos durante as celebrações, proporcionando aos fiéis uma oportunidade de meditar sobre as escrituras sagradas e aplicar seus ensinamentos na vida cotidiana. Se você tem em mãos o livro sagrado, dedique-se à sua leitura.


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