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Liturgia do dia: "Portanto, o que Deus uniu, o homem não separe" (Mt.19-6) | 19ª Sem. Tempo Comum

A passagem bíblica de Ezequiel 16:1-15, 60-63 é uma narrativa intensa e cheia de simbolismo que retrata a relação entre Deus e Jerusalém. Através da alegoria de uma esposa que não se mantém fiel, a escritura explora temas de compromisso, traição e redenção.

 

Aqui está um resumo do significado dessa passagem:

  • Contexto e Significado

  1. Origem e Infância de Jerusalém (Versículos 1-7):
    • Deus, através do profeta Ezequiel, compara Jerusalém a uma criança abandonada e desprezada ao nascer. Ele descreve como ninguém cuidou dela, mas Deus a encontrou e a fez viver, cuidando dela com amor e compaixão.
  2. Crescimento e Beleza de Jerusalém (Versículos 8-14):
    • Deus continua a metáfora, descrevendo como Ele cuidou de Jerusalém, adornando-a com joias e roupas finas, simbolizando a prosperidade e a beleza que Ele concedeu à cidade. Jerusalém se tornou bela e famosa entre as nações por causa do esplendor que Deus lhe deu.
  3. Infidelidade de Jerusalém (Versículo 15):
    • Apesar de toda a bondade e cuidado de Deus, Jerusalém se tornou infiel, confiando em sua própria beleza e se prostituindo, ou seja, adorando outros deuses e se afastando de Deus.
  4. Promessa de Aliança Eterna (Versículos 60-63):
    • Deus, no entanto, promete lembrar-se de Sua aliança com Jerusalém e estabelecer uma aliança eterna. Ele promete perdoar os pecados de Jerusalém, trazendo-a de volta à comunhão com Ele, apesar de suas infidelidades.
  • Reflexão

Essa passagem é uma poderosa ilustração do amor incondicional de Deus e Sua disposição para perdoar e restaurar, mesmo quando Seu povo se desvia. Ela nos lembra da importância da fidelidade a Deus e da esperança de redenção e renovação através de Sua graça.

Primeira Leitura: Leitura da Profecia de Ezequiel 16,1-15.60.63

A tua beleza era perfeita, devido ao esplendor com que te cobri; e te prostituíste

1. A palavra do Senhor foi-me dirigida nestes termos: 2. "Filho do homem, mostra a Jerusalém suas abominações. 3. Dirás: Assim fala o Senhor Deus a Jerusalém: Por tua origem e nascimento és do país de Canaã. Teu pai era um amorreu e tua mãe uma hitita. 4. E como foi o teu nascimento? Quando nasceste, não te cortaram o cordão umbilical, não foste banhada em água, nem esfregada com salmoura nem envolvida em faixas. 5. Ninguém teve dó de ti, nem te prestou algum desses serviços por compaixão. Ao contrário, no dia em que nasceste, eles te deixaram exposta em campo aberto, porque desprezavam a tua vida. 6. Então, eu passei junto de ti e vi que te debatias no próprio sangue. E enquanto estavas em teu sangue, eu te disse: Vive! 7. Eu te fiz crescer exuberante como planta silvestre. Tu cresceste e te desenvolveste, e chegaste à puberdade. Teus seios se firmaram e os pelos cresceram; mas estavas inteiramente nua. 8. Passando junto de ti, percebi que tinhas chegado à idade do amor. Estendi meu manto sobre ti para cobrir tua nudez. Fiz um juramento, estabelecendo uma aliança contigo - oráculo do Senhor - e tu foste minha. 9. Banhei-te na água, limpei-te do sangue e ungi-te com perfume. 10. Eu te revesti de roupas bordadas, calcei-te com sandálias de fino couro, cingi-te de linho e te cobri de seda. 11. Eu te enfeitei de joias, coloquei braceletes em teu braços e um colar no pescoço. 12. Eu te pus um anel no nariz, brincos nas orelhas e uma coroa magnífica na cabeça. 13. Estavas enfeitada de ouro e prata, tuas vestimentas eram de linho finíssimo, de seda e de bordados. Eu te nutria com flor de farinha, mel e óleo. Ficaste cada vez mais bela e chegaste à realeza. 14. Tua fama se espalhou entre as nações por causa de tua beleza perfeita, devido ao esplendor com que te cobri - oráculo do Senhor. 15. Mas puseste tua confiança na beleza e te prostituíste graças à tua fama. E sem pudor te oferecias a qualquer passante. 60. Eu, porém, me lembrarei de minha aliança contigo, quando ainda eras jovem, e vou estabelecer contigo uma aliança eterna. 63. É para que te recordes e te envergonhes, e na tua confusão não abras mais a boca, quando eu te houver perdoado tudo o que fizeste, - oráculo do Senhor Deus".

  • Palavra do Senhor
  • Graças a Deus

Salmo Responsorial - Is 12,2-4.5-6 (R. 1c)

R. 1c. Acalmou-se a vossa ira e enfim me consolastes.

2. — Eis o Deus, meu Salvador, eu confio e nada temo; o Senhor é minha força, meu louvor e salvação. 3. Com alegria bebereis no manancial da salvação 4. e direis naquele dia: "Dai louvores ao Senhor invocai seu santo nome, anunciai suas maravilhas, dentre os povos proclamai que seu nome é o mais sublime.

R. 1c. Acalmou-se a vossa ira e enfim me consolastes.

5. — Louvai cantando ao nosso Deus, que fez prodígios e portentos, publicai em toda a terra suas grandes maravilhas! 6. Exultai cantando alegres, habitantes de Sião, porque é grande em vosso meio o Deus Santo de Israel!"

R. 1c. Acalmou-se a vossa ira e enfim me consolastes.


O Evangelho segundo Mateus, no trecho de 19,3-12, traz à tona ensinamentos significativos sobre o matrimônio e o celibato. Neste segmento, Jesus responde aos fariseus que o questionam sobre a legalidade do divórcio, enfatizando a sacralidade do casamento como uma união indissolúvel estabelecida por Deus. Além disso, Ele discorre sobre o celibato, não como uma obrigação, mas como um dom especial concedido a alguns para se dedicarem inteiramente ao Reino dos Céus. Este trecho bíblico é frequentemente citado em discussões teológicas e éticas, refletindo a visão cristã do compromisso e da fidelidade nos relacionamentos humanos.

Aqui está um resumo do significado dessa passagem:

  • Contexto e Significado

  1. Pergunta sobre o Divórcio (Versículos 3-6):
    • Os fariseus perguntam a Jesus se é lícito ao homem divorciar-se de sua esposa por qualquer motivo. Jesus responde referindo-se ao plano original de Deus para o casamento, citando Gênesis: “Por isso, o homem deixará pai e mãe e se unirá à sua mulher, e os dois serão uma só carne.” Ele enfatiza que o que Deus uniu, o homem não deve separar.
  2. Resposta sobre a Lei de Moisés (Versículos 7-9):
    • Os fariseus questionam por que Moisés permitiu o divórcio. Jesus explica que Moisés permitiu o divórcio por causa da dureza do coração das pessoas, mas que desde o princípio não era assim. Ele afirma que quem se divorcia e se casa com outra pessoa comete adultério, exceto em casos de imoralidade sexual.
  3. Celibato por Causa do Reino dos Céus (Versículos 10-12):
    • Os discípulos comentam que, se essa é a situação do homem com sua esposa, é melhor não se casar. Jesus responde que nem todos podem aceitar essa palavra, mas apenas aqueles a quem é dado. Ele fala sobre aqueles que escolhem ser celibatários por causa do Reino dos Céus, destacando que essa é uma vocação especial.
  • Reflexão

Essa passagem destaca a santidade e a indissolubilidade do matrimônio, conforme o plano original de Deus. Jesus reafirma a importância do compromisso matrimonial e a seriedade do divórcio. Além disso, Ele reconhece o celibato como uma vocação válida e honrosa para aqueles que são chamados a viver dessa forma por causa do Reino dos Céus.

Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 19,3-12

Moisés permitiu despedir a mulher, por causa da dureza do vosso coração. Mas não foi assim desde o início

Naquele tempo, 3. alguns fariseus aproximaram-se de Jesus, e perguntaram, para o tentar: "É permitido ao homem despedir sua esposa por qualquer motivo?' 4. Jesus respondeu: "Nunca lestes que o Criador, desde o início os fez homem e mulher? 5. E disse: 'Por isso, o homem deixará pai e mãe, e se unirá à sua mulher, e os dois serão uma só carne'? 6. De modo que eles já não são dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus uniu, o homem não separe". 7. Os fariseus perguntaram: "Então, como é que Moisés mandou dar certidão de divórcio e despedir a mulher?" 8. Jesus respondeu: "Moisés permitiu despedir a mulher, por causa da dureza do vosso coração. Mas não foi assim desde o início. 9. Por isso, eu vos digo: quem despedir a sua mulher - a não ser em caso de união ilegítima - e se casar com outra, comete adultério". 10. Os discípulos disseram a Jesus: "Se a situação do homem com a mulher é assim, não vale a pena casar-se". 11. Jesus respondeu: 'Nem todos são capazes de entender isso, a não ser aqueles a quem é concedido. 12. Com efeito, existem homens incapazes para o casamento, porque nasceram assim; outros, porque os homens assim os fizeram; outros, ainda, se fizeram incapazes disso por causa do Reino dos Céus. Quem puder entender, entenda".

  • Palavra da Salvação
  • Glória a Vós Senhor

Cor Litúrgica: Verde

Na liturgia católica, a cor verde é emblemática da esperança. Predominante durante o Tempo Comum, que constitui a maior parte do calendário litúrgico, essa cor é um lembrete constante da vida cristã diária e da esperança que é fundamental à fé cristã. Além disso, o verde adorna as igrejas nos domingos e dias feriais, reforçando essa mensagem. É importante notar que, em ocasiões especiais, como festas e solenidades que substituem a celebração regular, as cores litúrgicas específicas dessas datas prevalecem.


A liturgia da palavra, composta pela primeira leitura, o salmo responsorial e o evangelho, é um elemento central da fé cristã, encontrando-se todos registrados na Bíblia Sagrada. Esses textos são lidos e refletidos durante as celebrações, proporcionando aos fiéis uma oportunidade de meditar sobre as escrituras sagradas e aplicar seus ensinamentos na vida cotidiana. Se você tem em mãos o livro sagrado, dedique-se à sua leitura.


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