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Liturgia do dia: "Ou estás com inveja, porque estou sendo bom?" (Mt.15-20) | São Pio X, papa | 20ª Sem. Tempo Comum ⚪

 
Ezequiel 34:1-11 apresenta uma condenação contundente aos líderes de Israel, que são equiparados a pastores descuidados, mais preocupados com seus próprios interesses do que com o bem-estar das ovelhas que deveriam proteger. Esta passagem bíblica destaca a responsabilidade dos líderes em cuidar adequadamente de seu povo e as consequências de sua negligência. Através desta metáfora, o profeta Ezequiel transmite uma poderosa mensagem divina, repreendendo a ganância, a crueldade e o descaso desses líderes para com aqueles que estão sob sua guarda.

Aqui está um resumo do significado dessa profecia:
  1. Condenação dos Pastores Negligentes: Deus, através do profeta Ezequiel, condena os líderes de Israel por sua ganância e falta de cuidado com o povo. Eles são acusados de se alimentar do rebanho sem cuidar dele, deixando as ovelhas fracas, doentes e dispersas.
  2. Promessa de Intervenção Divina: Deus promete intervir pessoalmente para cuidar de seu povo. Ele se compromete a resgatar as ovelhas perdidas, curar as feridas e reunir o rebanho disperso.
  3. Profecia do Bom Pastor: A passagem também aponta para a vinda de um verdadeiro pastor, da linhagem de Davi, que cuidará do rebanho com justiça e amor. Esta figura é interpretada pelos cristãos como uma referência a Jesus Cristo.

Essa mensagem é relevante até hoje, lembrando-nos da importância de líderes justos e do cuidado divino constante com seu povo.

Primeira Leitura: Leitura da Profecia de Ezequiel 34,1-11

Vou libertar da boca deles as minhas ovelhas, para não mais lhes servirem de alimento

A palavra do Senhor foi-me dirigida nestes termos: 2. "Filho do homem, profetiza contra os pastores de Israel! Profetiza, dizendo-lhes: Assim fala o Senhor Deus aos pastores: Ai dos pastores de Israel, que se apascentam a si mesmos! Não são os pastores que devem apascentar as ovelhas? 3. Vós vos alimentais com o seu leite, vestis a sua lã e matais os animais gordos, mas não apascentais as ovelhas. 4. Não fortalecestes a ovelha fraca, não curastes a ovelha doente, nem enfaixastes a ovelha ferida. Não trouxestes de volta a ovelha extraviada, não procurastes a ovelha perdida; ao contrário, dominastes sobre elas com dureza e brutalidade. 5. As ovelhas dispersaram-se por falta de pastor; tornando-se presa de todos os animais selvagens. 6. Minhas ovelhas vaguearam sem rumo por todos os montes e colinas elevadas. Dispersaram-se minhas ovelhas por toda a extensão do país, e ninguém perguntou por elas, nem as procurou. 7. Por isso, ó pastores, escutai a palavra do Senhor: 8. Eu juro por minha vida - oráculo do Senhor Deus - já que minhas ovelhas foram entregues à pilhagem e se tornaram presa de todos os animais selvagens, por falta de pastor; e porque os meus pastores não procuraram as minhas ovelhas, mas apascentaram-se a si mesmos e não as ovelhas, 9. por isso, ó pastores, escutai a palavra do Senhor! 10. Assim diz o Senhor Deus: Aqui estou para enfrentar os pastores e reclamar deles as minhas ovelhas. Vou tirar-lhes o ofício de pastor, e eles não mais poderão apascentar-se a si mesmos. Vou libertar da boca deles as minhas ovelhas, para não mais lhes servirem de alimento. 11. Assim diz o Senhor Deus: Vede! Eu mesmo vou procurar minhas ovelhas e tomar conta delas".

  • Palavra do Senhor
  • Graças a Deus

Salmo Responsorial - Sl 22(23),1-3a,3b-4.5.6 (R. 1)

R. 1. O Senhor é o pastor que me conduz, não me falta coisa alguma.

1.b— O Senhor é o pastor que me conduz; não me falta coisa alguma. 2. Pelos prados e campinas verdejantes ele me leva a descansar. Para as águas repousantes me encaminha, 3a. e restaura as minhas forças.

R. 1. O Senhor é o pastor que me conduz, não me falta coisa alguma.

b. — Ele me guia no caminho mais seguro, pela honra do seu nome. 4. Mesmo que eu passe pelo vale tenebroso, nenhum mal eu temerei. Estais comigo com bastão e com cajado, eles me dão a segurança!

R. 1. O Senhor é o pastor que me conduz, não me falta coisa alguma.

5. — Preparais à minha frente uma mesa, bem à vista do inimigo; com óleo vós ungis minha cabeça, e o meu cálice transborda.

R. 1. O Senhor é o pastor que me conduz, não me falta coisa alguma.

6. — Felicidade e todo bem hão de seguir-me, por toda a minha vida; e, na casa do Senhor, habitarei pelos tempos infinitos.

R. 1. O Senhor é o pastor que me conduz, não me falta coisa alguma.


A Parábola dos Trabalhadores na Vinha, encontrada em Mateus 20:1-16a, é uma narrativa rica em simbolismo e ensinamentos. Ela conta a história de um proprietário de vinha que contrata trabalhadores em diferentes momentos do dia, mas decide pagar a todos o mesmo salário, independente das horas trabalhadas. Este relato é uma metáfora poderosa sobre justiça e generosidade, refletindo a natureza do Reino dos Céus e a igualdade de todos perante a graça divina. A parábola começa com o proprietário saindo ao amanhecer para contratar trabalhadores para sua vinha, prometendo-lhes um denário pelo dia de trabalho. Ao longo do dia, ele encontra mais trabalhadores ociosos e os convida a se juntar aos outros na vinha, garantindo-lhes um pagamento justo. Ao entardecer, todos os trabalhadores recebem o mesmo pagamento, causando descontentamento entre aqueles que trabalharam por mais tempo. No entanto, o proprietário defende sua decisão, destacando seu direito de ser generoso com seu próprio dinheiro e honrando o acordo feito com cada trabalhador.

Este ensino de Jesus, colocado imediatamente após a discussão sobre a dificuldade dos ricos entrarem no Reino dos Céus, serve como uma lição sobre a última será a primeira e a primeira será a última, subvertendo as expectativas humanas de recompensa e mérito. A parábola também é precedida pelo encontro de Jesus com um jovem rico, que se afasta triste após recusar o convite de Jesus para vender seus bens e seguir o mestre. Pedro então questiona o que os discípulos receberão por terem deixado tudo para trás, preparando o cenário para a parábola que enfatiza a generosidade de Deus em contraste com as noções humanas de justiça.

Aqui está um resumo do seu significado:

  1. Generosidade de Deus: A parábola destaca a generosidade do dono da vinha, que representa Deus. Ele contrata trabalhadores em diferentes momentos do dia e paga a todos o mesmo valor, independentemente do tempo trabalhado. Isso simboliza a graça divina, que não se baseia no mérito humano, mas na bondade de Deus.
  2. Justiça Divina: A história desafia nossas noções humanas de justiça. Os trabalhadores que começaram cedo reclamam por receber o mesmo pagamento que os que começaram tarde. No entanto, o dono da vinha afirma que ele está sendo justo, pois pagou o que foi combinado. Isso nos ensina que a justiça de Deus pode ser diferente da nossa percepção de justiça.
  3. Reino dos Céus: A parábola ilustra que no Reino dos Céus, os últimos serão os primeiros e os primeiros serão os últimos. Isso significa que todos são igualmente valiosos aos olhos de Deus, independentemente de quando começaram a seguir a fé.
  4. Humildade e Gratidão: A passagem nos convida a sermos humildes e gratos pelo que recebemos, em vez de compararmos nossas bênçãos com as dos outros.

Essa parábola nos desafia a refletir sobre a generosidade, a justiça e a graça de Deus, e a viver com humildade e gratidão.

Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 20,1-16a

Ou estás com inveja, porque estou sendo bom?

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos esta parábola: 1. "O Reino dos Céus é como a história do patrão que saiu de madrugada para contratar trabalhadores para a sua vinha. 2. Combinou com os trabalhadores uma moeda de prata por dia, e os mandou para a vinha. 3. À nove horas da manhã, o patrão saiu de novo, viu outros que estavam na praça, desocupados, 4. e lhes disse: 'Ide também vós para a minha vinha! E eu vos pagarei o que for justo'. 5. E eles foram. O patrão saiu de novo ao meio-dia e às três horas da tarde, e fez a mesma coisa. 6. Saindo outra vez pelas cinco horas da tarde, encontrou outros que estavam na praça, e lhes disse: 'Por que estais aí o dia inteiro desocupados?' 7. Eles responderam: 'Porque ninguém nos contratou'. O patrão lhes disse: 'Ide vós também para a minha vinha'. 8. Quando chegou a tarde, o patrão disse ao administrador: 'Chama os trabalhadores e paga-lhes uma diária a todos, começando pelos últimos até os primeiros!' 9. Vieram os que tinham sido contratados às cinco da tarde e cada um recebeu uma moeda de prata. 10. Em seguida vieram os que foram contratados primeiro, e pensavam que iam receber mais. Porém, cada um deles também recebeu uma moeda de prata. 11. Ao receberem o pagamento, começaram a resmungar contra o patrão: 12. 'Estes últimos trabalharam uma hora só, e tu os igualaste a nós, que suportamos o cansaço e o calor o dia inteiro'. 13. Então o patrão disse a um deles: 'Amigo, eu não fui injusto contigo. Não combinamos uma moeda de prata? 14. Toma o que é teu e volta para casa! Eu quero dar a este que foi contratado por último o mesmo que dei a ti. 15. Por acaso não tenho o direito de fazer o que quero com aquilo que me pertence? Ou estás com inveja, porque estou sendo bom?' 16a. Assim, os últimos serão os primeiros, e os primeiros serão os últimos".

  • Palavra da Salvação
  • Glória a Vós Senhor

Cor Litúrgica: branco

Na liturgia, a cor branca representa a alegria cristã e a vida em Cristo. É utilizada em momentos especiais como a Solenidade do Natal, o Tempo do Natal, a Quinta-Feira Santa, a Vigília Pascal do Sábado Santo, nas festas do Senhor e nas celebrações dos santos. Durante o Tempo Pascal, a cor branca predomina, simbolizando a Ressurreição e evocando a imagem de Cristo transfigurado.


A liturgia da palavra, composta pela primeira leitura, o salmo responsorial e o evangelho, é um elemento central da fé cristã, encontrando-se todos registrados na Bíblia Sagrada. Esses textos são lidos e refletidos durante as celebrações, proporcionando aos fiéis uma oportunidade de meditar sobre as escrituras sagradas e aplicar seus ensinamentos na vida cotidiana. Se você tem em mãos o livro sagrado, dedique-se à sua leitura.


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