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Liturgia do dia: "Tu és Pedro. Eu te darei as chaves do Reino dos Céus"(Mt. c16.v18/19) | São Domingos, presbítero | 18ª Sem. Tem. Comum ⚪

Jeremias 31:31-34 destaca a promessa divina de uma nova aliança com as casas de Israel e Judá. Esta passagem bíblica é notável por sua mensagem de renovação e esperança, onde Deus anuncia que estabelecerá uma aliança diferente daquela feita com os antepassados ao libertá-los do Egito. A nova aliança será interna, escrita nos corações do povo, garantindo um relacionamento direto e pessoal com o Criador, onde todos conhecerão a Deus, do menor ao maior, e Ele perdoará suas iniquidades e não se lembrará mais dos seus pecados.

 

Aqui está um resumo do seu significado:

  1. Nova Aliança: Deus promete fazer uma nova aliança com o povo, diferente da aliança feita com seus antepassados quando os tirou do Egito. Esta nova aliança não será escrita em tábuas de pedra, mas nos corações das pessoas.
  2. Transformação Interior: A nova aliança implica uma transformação interior, onde a lei de Deus será escrita nos corações das pessoas, permitindo uma relação mais íntima e pessoal com Deus.
  3. Conhecimento de Deus: Todos conhecerão a Deus, do menor ao maior, sem a necessidade de intermediários para ensinar sobre Ele.
  4. Perdão dos Pecados: Deus promete perdoar as iniquidades e não se lembrar mais dos pecados do povo.

Esta passagem é frequentemente vista como uma profecia sobre a vinda de Jesus Cristo e a nova aliança estabelecida através dele, que oferece perdão e uma relação direta com Deus para todos os crentes.

Primeira Leitura: Leitura do Livro do Profeta Jeremias 31,31-34

Concluirei uma nova aliança e não mais lembrarei o seu pecado

31. "Eis que virão dias, diz o Senhor, em que concluirei com a casa de Israel e a casa de Judá uma nova aliança; 32. não como a aliança que fiz com seus pais, quando os tomei pela mão para retirá-los da terra do Egito, e que eles violaram, mas eu fiz valer a força sobre eles, diz o Senhor. 33. Esta será a aliança que concluirei com a casa de Israel, depois desses dias, diz o Senhor: imprimirei minha lei em suas entranhas, e hei de inscrevê-la em seu coração; serei seu Deus e eles serão meu povo. 34. Não será mais necessário ensinar seu próximo ou seu irmão, dizendo: 'Conhece o Senhor!'; todos me reconhecerão, do menor ao maior deles, diz o Senhor, pois perdoarei sua maldade, e não mais lembrarei o seu pecado".

  • Palavra do Senhor
  • Graças a Deus

Salmo Responsorial - Sl 50(51),12-13.14-15.18-19 (R. 12a)

12a. R: Ó Senhor, criai em mim um coração que seja puro!

12. — Criai em mim um coração que seja puro, dai-me de novo um espírito decidido. 13. Ó Senhor, não me afasteis de vossa face, nem retireis de mim o vosso Santo Espírito!

12a. R: Ó Senhor, criai em mim um coração que seja puro!

14. — Dai-me de novo a alegria de ser salvo e confirmai-me com espírito generoso! 15. Ensinarei vosso caminho aos pecadores, e para vós se voltarão os transviados.

12a. R: Ó Senhor, criai em mim um coração que seja puro!

18. — Pois não são de vosso agrado os sacrifícios, e, se oferto um holocausto, o rejeitais. 19. Meu sacrifício é minha alma penitente, não desprezeis um coração arrependido!

12a. R: Ó Senhor, criai em mim um coração que seja puro!


A passagem de Mateus 16:13-23 é um momento crucial na Bíblia, onde Jesus interroga seus discípulos acerca de quem eles pensam que Ele é. Este diálogo leva a uma profunda revelação sobre a identidade de Pedro e seu papel na fundação da Igreja. É um texto que desafia os discípulos e os leitores a refletirem sobre a verdadeira natureza de Jesus e a reconhecerem a revelação divina presente nas palavras de Pedro.

Aqui está um resumo do seu significado:

  1. Identidade de Jesus: Jesus pergunta aos discípulos quem as pessoas dizem que Ele é. Eles respondem que alguns dizem que Ele é João Batista, Elias, Jeremias ou um dos profetas.
  2. Confissão de Pedro: Quando Jesus pergunta diretamente aos discípulos quem eles dizem que Ele é, Pedro responde: "Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo". Esta confissão é um reconhecimento crucial da verdadeira identidade de Jesus.
  3. Revelação Divina: Jesus afirma que essa revelação não veio de carne e sangue, mas de Deus Pai. Isso destaca a importância da revelação divina na compreensão da identidade de Jesus.
  4. Fundação da Igreja: Jesus declara que Pedro é a “pedra” sobre a qual Ele edificará sua igreja, e que as portas do inferno não prevalecerão contra ela. Ele também dá a Pedro as chaves do Reino dos Céus, simbolizando autoridade espiritual.
  5. Previsão do Sofrimento de Jesus: Jesus começa a explicar aos discípulos que Ele deve ir a Jerusalém, sofrer, ser morto e ressuscitar no terceiro dia. Pedro, no entanto, tenta dissuadir Jesus, e Jesus o repreende, chamando-o de “Satanás” por pensar nas coisas dos homens e não nas de Deus.

Esta passagem é fundamental para entender a identidade de Jesus como o Messias e a missão de Pedro na fundação da Igreja.

Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 16,13-23

Tu és Pedro. Eu te darei as chaves do Reino dos Céus

Naquele tempo, 13. Jesus foi à região de Cesareia de Filipe e ali perguntou aos seus discípulos: "Quem dizem os homens ser o Filho do Homem?" 14. Eles responderam: "Alguns dizem que é João Batista; outros que é Elias; Outros ainda, que é Jeremias ou algum dos profetas". 15. Então Jesus lhes perguntou: "E vós, quem dizeis que eu sou?" 16. Simão Pedro respondeu: "Tu és o Messias, o Filho do Deus vivo". 17. Respondendo, Jesus lhe disse: "Feliz és tu, Simão, filho de Jonas, porque não foi um ser humano que te revelou isso, mas o meu Pai que está no céu. 18. Por isso eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra construirei a minha Igreja, e o poder do inferno nunca poderá vencê-la. 19. Eu te darei as chaves do Reino dos Céus: tudo o que tu ligares na terra será ligado nos céus; tudo o que tu desligares na terra será desligado nos céus". 20. Jesus, então, ordenou aos discípulos que não dissessem a ninguém que ele era o Messias. 21. Jesus começou a mostrar aos seus discípulos que devia ir à Jerusalém e sofrer muito da parte dos anciãos, dos sumos sacerdotes e dos mestres da Lei, e que devia ser morto e ressuscitar no terceiro dia. 22. Então Pedro tomou Jesus à parte e começou a repreendê-lo, dizendo: "Deus não permita tal coisa, Senhor! Que isto nunca te aconteça!" 23. Jesus, porém, voltou-se para Pedro, e disse: "Vai para longe, Satanás! Tu és para mim uma pedra de tropeço, porque não pensas as coisas de Deus mas sim as coisas dos homens!"

  • Palavra da Salvação
  • Glória a Vós Senhor

Cor Litúrgica: Branco

Na liturgia, a cor branca possui um significado especial e é empregada em ocasiões específicas. Ela simboliza a pureza e é utilizada durante os tempos litúrgicos do Natal e da Páscoa, bem como nas celebrações de Nosso Senhor Jesus Cristo (exceto as da Paixão), de Nossa Senhora, dos Anjos e dos Santos não-mártires. O branco simboliza a pureza e a alegria na liturgia católica.


A liturgia da palavra, composta pela primeira leitura, o salmo responsorial e o evangelho, é um elemento central da fé cristã, encontrando-se todos registrados na Bíblia Sagrada. Esses textos são lidos e refletidos durante as celebrações, proporcionando aos fiéis uma oportunidade de meditar sobre as escrituras sagradas e aplicar seus ensinamentos na vida cotidiana. Se você tem em mãos o livro sagrado, dedique-se à sua leitura.


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